terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pau de marmeleiro

Vamos ser realistas. Ninguém passa a santo após a morte. Não venham cá com m*rdas. A verdade é que, se algumas das especulações que a seguir se expoẽm forem reais, então o colunista de "mexericos" Carlos Castro merecia, isso sim, uma valente tareia, daquelas à antiga, até ficar todo negro. Agora morrer, isso não se faz a ninguém. Deve ser um mandamento comum a todas as religiões universais, uma regra de bom senso. O rapaz que o matou deve ser punido de acordo com a asneira que fez.

Vivemos num país onde é semeada a filosofia dos 15 minutos de fama. Se calhar acontece em muitos outros locais. Aqui, há programas de "Ídolos" e "Operações Triunfo" que cultivam nos jovens a vontade enorme de participar, ganhar, seguir um sonho de ser um artista reconhecido mundialmente na televisão, na maior parte dos casos apenas por uns momentos. Cria-se assim a imagem de que, em poucos meses, umas "praticazitas" de cantoria e tal e estão criados os grandes artistas do futuro, que vão esgotar estádios e salas de espectáculo durante décadas de carreira. Pois a verdade, é que para isso é preciso chafurdar muito tempo na lama, todos os grandes artistas o fizeram, demorando o seu tempo a chegar à fama, baseando-se numa evolução contínua da sua qualidade e identidade, em vez de canções baratas e fáceis de produzir, canções "Coca-Cola", por assim dizer.

O mundo da moda leva uma compreensão algo similar. Há muitos jovens que sonham em ser modelos. Gostam de se arranjar e vestir bem, de modo a seguirem o sonho da passerele. O problema, é que a perseguição desses sonhos chega a cegar a consciência e inocência, não só do jovem, mas também da família.
E eis que entramos na teoria. O jovem Renato (salvo erro, chama-se assim) foi brindado com uma oportunidade de um tipo famoso ligado ao mundo da moda, que lhe financiava a carreira a troco de... Nada, supunha o miúdo. Convenhamos que este mundo é muito "apanascado", em português calão. Quer dizer, é difícil apanhar um estilista ou crítico de moda que não seja homossexual. Podem haver héteros, não digo que não, mas um estereótipo nunca se cria sem uma maioria de casos. Assim sendo, o jovem Renato, hétero e sedento de fama como modelo, seguiu o colunista e o seu sonho, pensando que o Carlos não lhe queria nada em troca. Esquecia-se o miúdo que, se calhar, o Carlos Castro escolheu-o a ele porque o achava... Sei lá... Bonito, giro, bom como o milho.

Ora, Nova Iorque, festas até às tantas, uns shots e "copadas". Um fica bêbedo atiradiço e outro bêbedo agressivo. O Carlos Castro atira-se ao miúdo, e este, chegando à conclusão que o homem o ajudava esperando uma porca retribuição, "passou-se" completamente e entrou em transe histérico, matando amargamente o jet7.
Digno de uma tragédia grega (afinal, Apollo e Adónis são ícones dos gays), esta história arrepia. O homem esperava encontrar companhia sexual no miúdo e este foi, cego pelo sonho, enganado. Não quis ser objecto (homos)sexual. No entanto, contando que será julgado nos E.U.A. e que lá as prisões têm o historial que têm, arrisca-se a ter o mesmo azar... E todos os dias... Afinal vai ser "carne fresca" para os outros reclusos homicidas.

Carlos Castro, confirmando-se que levava estas intenções, foi porco e nojento. Ludibriou o rapaz e a sua inocência, supondo também que este se enquadrava no nicho juvenil que não vê mais nada na busca dos seus 15 minutos de fama. Agora o rapaz vai ter que pagar pelas consequências.

A melhor das sortes para o recluso que irá ser, dentro do possível, e os sentimentos para a família e amigos do sr. Carlos Castro. Agora, mentalizem-se que isto revela um pouco a vergonha que é a proliferação de homossexualidade "bicha" (sim, porque há que distinguir dos que são homossexuais mas não andam aí a fazer odes à sua orientação, tentando à força que passe a ser moda, quase até obrigatória), quando nos deparamos todos os dias com inúmeros comentadores com "tiques", cuja única função nesses programas matinais é "mexericar" na vida das outras pessoas - uma espécie de cópia rasca de jornalismo.