quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A verdade que convém

É interessante de observar diferentes comportamentos perante um problema geral, por parte da mesma entidade. É inútil fazer alegorias com bebés chorões ou com os donos da bola que jogam pouco e embirram quando perdem. Já foi feito de tudo. Mas a verdade é que ninguém cala aquelas bocas descaradas e encor... encarnadas. Simplesmente batem na mesma tecla, têm a sua interpretação dos acontecimentos, nunca levando em conta os reparos que possam surgir.

A pressão na comunicação social acabou de arrancar. Ele é um dirigente que diz que o director lá da arbitragem deve fazer não sei o quê, outro dirigente a apregoar a verdade desportiva...
Lá de cima, o líder segue em frente e é criticado também.
Surge a acusação de penalty mal assinalado que deu o golo na vitória do FC Porto frente à Naval 1º de Maio. Ficam aqui imagens do mesmo lance durante cinco minutos, para destilar qualquer dúvida. Talvez seja doloroso verificar que o clube, no aperto de um jogo contra uma equipa fechada num campo pequeno, se conseguiu safar, retirando a outros qualquer oportunidade de aproveitar um deslize.
Seguiu-se o jogo FC Porto contra Beira-Mar. Aqui sim, falta irregular origina o segundo golo da vitória 3-0 da equipa da casa. É o lance menos falado.
Rio-Ave perde por 2 golos frente ao mesmo FC Porto. Reclama-se uma falta no primeiro golo e um penalty por assinalar contra os mesmos que não merecem dúvidas. A verdade pauta-se no seguinte: toque da pretensa falta já com a bola dentro da baliza, pelo que o golo não deve ser anulado, e fora-de-jogo posicional com interferência na jogada que levaria às duas faltas para grande-penalidade. Leiam bem, fora-de-jogo, a metros. Imagens aqui:
Jogo no Estádio da Madeira com reclamação de um penalty contra o Porto. Houve quem visse um cartão amarelo mal mostrado ao jogador do Porto seguido de falta ao contrário. Houve também quem visse um toque na perna de um jogador do Porto na área, mas a voz alta dos comentadores afirmou "atira-se ao chão", uma só repetição sem comentários sequer e batendo na mesma tecla do pretenso penalty. Até será, mas só revela uma análise para um dos lados.

Do outro lado, aquela Instituição milenar encarnada reclama tudo isto, fora os reparos, e muito mais. é engraçado ver como os media desmontam todos estes lances do ponto de vista que lhes convém, e ainda os lances que afectam directamente os sulistas. Tal não fora feito na época passada, quando vários golos mal anulados ao FC Porto, e alguns penaltys a reclamar, adulteram a classificação. Mas, ou já ninguém se lembra, ou um Benfica que demoliu até ser campeão só à última jornada (que demolição!) foi justo campeão, ainda assim. Pelo menos é o que muitos apregoam.

E, neste ano, só na Supertaça e na primeira jornada da Liga, quantos jogadores do Benfica teriam que ser expulsos? Nenhum foi. Quem pagou foi o Álvaro Pereira com um "chega-para-lá" do árbitro nessa final.

Os árbitros erram e irão errar cada vez mais. O problema é que uns tentam engolir os erros, o que não quer dizer que não se calem nos seus benefícios. Outros choram nos erros e até criam mais sem duvidar da sua avaliação. Uma mentira repetida muitas vezes, tornada numa verdade. Ninguém responde à letra ao que é dito a contrapor as acusações e a informação flui como lhes convém. E o Benquerença é que é mau...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A PIDE

A recém criada Polícia Interruptiva de Defesa do Ensemble já começa a dar frutos...
Antes de mais passo a explicar...
Como neste de blogue só se fala de cromos, postais, gajas, futebol, paneleiros, e.... BANDAS FILARMÓNICAS vamos passar a conhecer uma nova espécie aliada as BF’s que tem estado a emergir desde algum tempo na região do Porto.

Como é sabido as BF’s são um pardieiro de aves raras, como já foi descrito em alguns posts anteriores, no entanto cada vez mais nos aparecem mais, novas e elaboradas criaturas interessantíssimas (à semalhança dos Pokémons hihihi). Passo a citar:

O BEBÉ CHORÃO: normalmente o bebé chorão é um musico medíocre (se é que se pode chamar musico), é usualmente visto na companhia dos pais que o seguem para todo o lado. Acha-se fundamental na banda, e sempre que pode atira-se a uma gajita ou outra mas sempre sem sucesso. É incrivelmente ciumento, pois quando uma brincadeira começa com alguém que não seja ele ou alguém do seu restrito grupo de amigos (upa upa) logo reage em fúria para que o levem a sério. É uma persona non grata por parte dos restantes músicos da banda. Facto este que se alia à sua condição de queixinhas do que os outros músicos fazem, seja à mãe, ao pai, à pseudo-amada, ao maestro, a um director, etc... Importante é referir que os pais deste músico esforçam-se por ser pessoas ligadas à banda, sejam directores ou adeptos assíduos...

As AVES DE RAPINA: São às vezes os intermediários dos bebés chorões, normalmente sendo os pais dos mesmos, são bastante protectores, e estão sempre com aquele olhar “ai o meu filho é que toca bem”. Por vezes falsos andam sempre à procura do erro dos filhos dos outros para poderem argumentar, isto é, seja em formatura ou em coreto, andam sempre a esvoaçar em círculos a volta da banda, e basta um musico esboçar um sorriso, e chovem denúncias na direcção e no maestro.. GARANTIDO!!!

A PITA: normalmente filha dum director ou músico influente na banda que diz que ela é a maior música da banda, depois desta fazer um solito de m*rda ou uma intervenção qualquer, ou até algum ouvinte de chiquisse dizer ao pai que a menina toca bem... JASUS!!!... Há logo pressões, para que a filha seja primeira voz ou até mesmo chefe de naipe... ou só um aumento no cachet, o paizinho ficava contente... dito isto a pita começa a sofrer pressão em casa para se mostrar, e fazer mais solos na bandita (um pouco à imagem de outros cromos como o texto "O Chato" ou o "Olha-me Este"). E o que acontece quando alguem mesmo em brincadeira, diz que ela não faz o solo naquele dia? Oh meu amigo.... caldo entornado... ela chora, ela grita, ela faz queixa ao pai, ela reclama com a mãe... menos com o Maestro... porque será???? É nessa altura que o paizinho de tão protector que é que vai ameaçar o perpretador de tal heresia... inacreditável... a filha necessita de uma redoma de cristal pra executar a sua musiquinha e o paizinho protege-a como protector do Santo Graal...

To be continued...

sábado, 4 de setembro de 2010

O boi espera-vos

Oh mãe, oh mãe, oh mãe!
Já me estou a passar...
Oh Deus, oh Deus, oh deus!
Vem este meu irmão salvar =|


Deveis todos ter visto. Só se alguém for mesmo muito energúmeno e invisual. Terminou o cerne do processo Casa Pia. E onde ficámos? São todos um grande bando de paneleiros pedófilos e vão todos para a jaula. E isto é por palavras muito minhas. E, no entanto, quem tem a razão? A justiça, que decidiu, com base em provas de vítimas, que foram mesmo abusadas e reconheceram características corporais íntimas dos arguidos? Ou estes arguidos que não admitem ter cometido os crimes?

Se os arguidos têm a razão... Bem, que recorram e provem a sua inocência. Que salvem o que resta da sua honra. Que provem a verdade.

Se não têm a razão... Então perdem a consideração que lhes tenho no parágrafo anterior. E as condenações são pouco para o cometido. O ideal para gente dessa estirpe, era um boi que havia em Soalhães – Marco de Canavezes. Tinha um membro genital enorme e era somente usado para “emprenhar” vacas. Esses paneleiros pedófilos mereciam ser enfiados num celeiro com esse animal – ainda menos animal que eles – e levar com o serviço completo e à bruta do bovino. Pois tais crimes sobre crianças indefesas, que nem na sua entidade paternal podiam confiar, são crimes do mais repudiante. As redes de pedófilos geram revolta em qualquer um de nós que preze a sua consciência; hoje, a serem verdadeiras todos estes julgamentos, verificamos haver redes ao nível das mais altas esferas. Celebridades que vemos na televisão, pessoas de nome nas actividades que executam, governantes em que temos de confiar... E, se faltou condenar alguém, então verifica-se que anda gente a fazer uso da sua “imunidade” de celebridade e gente importante. É toda uma imagem nojenta do jet7 nacional, respeitando os membros de tal esfera que nada têm a ver com estes acontecimentos.

Uma imagem repudiante e nojenta de gente sem o mínimo de... Nada. O boi espera os culpados. Esperemos que a justiça tenha acertado.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O legado do barbudo

Tem sido emitida na RTP1, à noite, uma série baseada em factos verídicos. Trata-se de uma reconstituição do episódio de 1908, que impulsionou o movimento pela instauração da República em Portugal – o Regicídio, no qual morreu o rei D. Carlos e o Infante D. Filipe. Reinaria por mais dois anos o irmão, Manuel, segundo de seu nome, até que, em 1910, enfiaram uma mulher com duas mamas ao léo na assembleia de deputados.
Não vou dirigir nenhuma crítica à produção da RTP. Bem pelo contrário, à imagem de outras séries históricas desta estação, esta também transpira qualidade, mostrando que a RTP procura incentivar uma melhor cultura do povo português, ao invés das mesmas novelas e laironas que estão sempre a passar nos outros canais. Porque a história das audiências não cola. A verdade é que as pessoas vêem o que os canais lhes mostrarem. E se, pelo menos os dois primeiros da grelha, ainda se esforçam por mostrar variedade, os restantes dois só mostram parolices, patrocinando e incentivando as maiores falhas culturais de que há memória, elevando à categoria de ídolos autênticas fraudes.

Voltando ao assunto, aquilo que hoje este blogue depenado vem falar é do próprio acontecimento – o Regicídio. Ora vejamos. O barbas e o outro (sim, porque o Buiça – ou Boiça – é que ganhou fama, pela sua barba de dois anos por fazer; o outro gajo que se f*da), no meio de uma enorme conspiração, decidem ir para o meio do Terreiro do Paço lá na terra dos mouros e disparar sobre a “pobre” família real portuguesa. Um tiro ao rei, outro ao infante e borraram ainda as cuecas à D. Maria Pia, que apanhou um valente c*gaço, mas que ainda ripostou com a sua bolsinha. Uma tentativa falhada, mas significativa, para instaurar o regime republicano, para arrumar com os abutres que, sob a alçada da monarquia, sugavam o tutano do povo. Uma inssurreição contra o rabo entre as pernas nacional face ao mapa “côr-de-rosa” (foi na república que fomos para cima dos ingleses?). Veio mais tarde a dita mulher das mamas bicudas. 1910, o ano da instauração. O dia virou feriado, sendo assim até mais significativo que o próprio dia da Independência de há quase 900 anos atrás. Só a primeira república, que durou pouquíssimos anos, tivemos um sem-número de governantes. Veio depois uma ditadura, que colocou o aparelho do estado na ordem, sim, mas aprisionou os portugueses. Quase meio século depois veio uma Revolução (esta sem infringir o quinto mandamento [é o quinto, certo?]), um pouco na onda “neo-comunista” que se fazia sentir por todo o mundo. Mas, de comunista não teve nada. Findada esta lição básica de história de Portugal, podemos todos relatar agora o que temos após a dita Revolução. Um bando de abutres, novamente. Talvez até piores que aqueles que o barbudo ousou exterminar. Quando alguém ousou vir governar com o mínimo de boas intenções, levou com pressão alta. Houve um até, que lhe enfiaram um não-se-o-quê no avião para o matar.

Estamos entregues a abutres da pior espécie, com promessas de várias cores, da esquerda e da direita, para apenas vivermos ainda pior. E celebram quando o barbudo enfiou um tiro, e mais o amiguinho, na vitela do penúltimo rei e no couro do príncipe, borrando as cuecas à rainha. Celebremos os fantasmas, entregues aos monstros.