segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A raíz de todo o mal

Uma música muito popular dos anos 70 referia o seguinte: "Dinheiro [...] é a raíz de todo o mal hoje em dia". É verdade, sim senhor. Sem piada nenhuma, neste texto refere-se, somente, uma realidade: o mundo gira a dinheiro. É o grande interesse e a origem dos defeitos humanos. Ter o suficiente e, a partir daí, ter sempre mais. Ganhar poder através do dinheiro. Senão...

Porque, em tempo de crise, ganhamos poucas centenas ao mês e os gestores de topo ganham largos milhares?
Porque promessas políticas se desvanecem no início de cada mandato?
Porque um parlamento de um país tão pequeno é dos mais lotados em deputados no mundo?
Porque obras tão dispendiosas mas que exigiriam a compra de terrenos a certos magnatas insistiram em andar para a frente quando não temos dinheiro no país?
Porque, à frente do Governo, estão sempre os mesmos "cús"?
Porque é que os portugueses quando são pobres criticam e criticam e, quando se apanham ricos, deixam andar e só olham para o seu umbigo?
Porque é que somos banhados todos os dias com informação sobre cuidados paliativos e retrovirus HIV, que dão rios de dinheiro às farmaceuticas e acabam por atenuar uma morte certa, e vemos abafadas as notícias dos passos que se dão na ciência em busca de curas reais?
Porque avança lentamente a pesquisa de energias não poluentes, que hoje já são uma alternativa viável e limpa face ao petróleo?
Porque se fizeram as cruzadas, hoje encaradas como heroicas, mas, na realidade, uma chacina de inocentes e um rasto de pilhagens?
Porque há tanto interesse dos ocidentais em meter as "unhas" no oriente (sim, eles também se metem connosco, mas, e se, somente, os deixássemos em paz)?
Porque era o clero um poder tão proeminente nas monarquias cristãs da antiguidade?

A resposta para esta e outras muitas perguntas é uma: dinheiro.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Génios de Latrina

Eu agora estou mesmo lixado. Como diriam os anglo-saxões "This now has gone personal!". Bem, começando, vou contextualizar o acontecimento. Na preparação da tese de mestrado que ando a tirar, é-nos recomendado a elaboração de um website pessoal, para nos apresentarmos e darmos a conhecer alguns dos nossos dados pessoais e, também, algum do nosso portfólio como estudantes da área. Tudo bem.

A cena passa-se numa aula em anfiteatro, na qual, das últimas filas, se podem controlar os movimentos das restantes. Os perpretradores são os 3 maiores geeks que possam imaginar. O génio arrogante, o génio detestável e a tentativa falhada de génio, tão arrogante como detestável. Sentados, no seu trono de marfim lacrado num qualquer caixote de lixo perto de si, faziam o que qualquer um dos restantes presentes na aula fazia na altura - marimbavam-se para as úteis questões que o docente abordava na aula. Mas eis que os deuses do Olimpo decidem zombar dos comuns mortais no sopé da montanha. As almas agraciadas por Deus com instinto de palhaço puseram-se a visitar os websites dos restantes alunos finalistas de mestrado. Tudo bem. A reacção deles a cada visita, facilmente visível, era de troça e crítica destrutiva a cada coisa que não achassem bem, o que era basicamente tudo. A coisa mereceu destaque aqui no TML quando chegou a minha vez. Zomba à minha actividade extra-curricular no âmbito da música e crítica aos meus projectos; que me tenha sido perceptível. Encheu-se-me a alma de flatulência de palavrões, enquanto os olhos se semi-cerravam com uma vontade enorme de matar. Já devo ter sentido antes essa vontade, mas desta vez foi a fundo. O curso já me custou para caraças para chegar aqui, já comi muita "boroa" e "côdeas" para gramar com tudo, e agora estes "Zezinhos" vêm com a super-mente deles rebaixar o meu trabalho... Não só o meu, pois passaram em revista os restantes.
Que culpa tenho eu por subir a um patamar diferente ao conter uma graduação e uma formação como músico? Que culpa temos todos nós que nos tenha sido recomendado um website pessoal com informações profissionais e não um website apenas profissional? Que culpa temos todos nós de sermos requisitados para projectos diferentes durante a nossa vida académica? Que culpa tenho eu que, quando vão fazer sexo, esses 3 empata-f*das liguem mais ao preservativo que à companheira?

E é assim. Enquanto que a nós, meros trabalhadores, nos é exigido que nos ultrapassemos, a eles apenas é pedido que sejam normais, que já chega. Conheço muito génio - auto-didactas, alunos de 20 - que não prima pela arrogância ou agressividade e sabe baixar ao nosso nível, subindo muitos patamares a nível humano. Que futuro temos nós, quando os grandes intelectos são baixas promessas humanas?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sempre a dar gás...

Vamos desenhar um tracinho horizontal a meio da Europa, de forma a dividi-la em 2. Mais coisa menos coisa, em cima irão ficar os nórdicos e, em baixo, irão ficar os parolos dos latinos.
Lá estou eu a ser muito brusco. Mas não tremendamente brusco, convenhamos. Nós, latinos, somos mesmo uns parolos. Pronto, os suíços só ficam abaixo da linha em termos geográficos e os britânicos são parolinhos de vez em quando. Estereótipos fora, há muitas coisas que nos separam dos nórdicos. Não podemos dizer que eles são os maiores sem excapção, pois os 2 maiores animais que eu já vi eram oriundos de uma região acima de linha imaginária que sugeri - falo de Hitler (Áustria) e este panão norueguês o Breivik.

O que atrai mais nesse grupo de países é o civismo. Como é que há pessoas que conseguem viver como eles? Quer dizer, assim é que está correcto, mas, habituado aos nossos parâmetros, como é possível?

Como é que, em países dessa zona, se anda numa estrada com limite de 50 km/h de velocidade e ninguém anda a 55, ou 60, ou 70? Isso era impensável em Portugal... Eu, se for numa estrada que marque 70, e não ultrapassar os 75 km/h, logo vem um indivíduo com cara de pau, que acelera agressiva e vigorosamente a sua Seat Leon ou o seu Opel Corsa (estereótipos) e me ultrapassa com cara de mau, como quem diz, "não andas nada e o meu carro é o maior". Supostamente, eu é que vou a agir correctamente, mas o gajo é que é o rei, porque não está para gramar os limites de velocidade e quer mostrar que o seu carro da moda é que é... Mas será que o gajo dorme na cama com o carro e se sente excitado quando lhe acelera e fica agressivo? Eu assim fico, mas com a agressividade e vigor da minha mulher, quando se sente na posição de defender vigorosamente uma causa que lhe assista. Mas é uma mulher... Parâmetros diferentes.
Isto é só um exemplo na estrada, onde os portugueses, mais propriamente, não fazem por menos. Ele é speed nas passadeiras para passar naquela fracção de segundo em que começa o vermelho, a grande maioria dos taxistas a "assapar" porque faz parte da profissão deles andar rápido e têm sempre razão porque eles são os senhores das estradas, o inteligente que começa a deixar andar o carro quando o sinal vermelho dos peões começa a piscar, de forma que, quando chega o verde, já quase passou os semáforos, o autocarro, camião ou máquina agrícola que, normalmente na EN, nos tolda uma viagem calma... Acontece que há países, onde os limites de velocidade são cumpridos, faça a fila de trânsito que fizer, a prioridade dos peões nas passadeiras é respeitada, a segurança no trânsito urbano é uma prioridade e os veículos lentos até encostam à direita e param para deixar passar a fila de trânsito atrás deles. Onde é que isso seria concebível neste futuro país de escritores brasileiros que conhecemos.

Outro dos grandes estereótipos é o trabalhador do Estado. Há excepções, felizmente, excelentes excepções, mas, pensem lá, que ideia é que temos de um trabalhador de Estado? Sorridente como um sapo...
As forças de autoridade aqui são a última saída para os nossos problemas. Telefonamos a dizer "fui assaltado", perguntam a morada, só sabemos a rua, mas retorquem a pedir a morada completa... Grande ajuda. Se queremos encontrar um polícia, só se for em ruas apertadas onde sabemos que estão à procura de carros mal parados para passar uma multa. Ou, então, estão escondidos num sítio qualquer e, quando ouvem um motor a fundo, saltam com a raquete para mandar parar para nos medir a velocidade, álcool e afins. Vamos à esquadra pedir ajuda ou fazer uma queixa e o tom de voz é igual, seja acusador ou arguido. Uma pessoa chega lá toda "acagaçada" porque foi assaltada e fica a pensar que ainda vai preso. Isto admite-se? Sim, porque noutros locais, os polícias sinalizam a sua presença, de modo a que as pessoas até se possam dirigir a eles para pedir informações ou fazer queixas e, de forma simpática (o que, caso não saibam em Portugal, ajuda a vítima a manter a calma), tentam dar o seu contributo à causa. E a sua própria causa colectiva não se fica pelas multas de trânsito.

Outro (e último) ponto. Hospitais. Aqui vamos ao hospital, ficamos ainda mais doentes com o serviço de recepção e quase que morremos com o ambiente na sala de espera (e com a espera em si). Em muitos sítios parece um purgatório para a morgue, tal é o jeito com que os recepcionistas nos recebem como se estivessem a falar com um aspirante a morto e o ambiente febril de mais na sala. Porque é que um recepcionista não tenta acalmar o utente de hospital quando este chega atarantado com um problema. O normal é ver-se uma pessoa com cara de mal-disposto, esperando que o dia acabe mal entra para o serviço, com alguma simpatia medida às décimas... Porque não uma pessoa dedicada, bem-disposta, que nos minimize a preocupação e nos faça sentir em boas mãos? E, quanto aos utentes, porque há-de uma sala de espera estar sempre tão cheia? Sim, quem vai a um hospital sente-se mal e tem que ser tratado. Mas, há muita gente que vai a um hospital por uma pequena dor no pé, um pequeno golpe não sei aonde, etc. Tudo coisas que, em certos países, as pessoas recebem formação para tratar disso em casa. Assim, neste país à beira-mar plantado (e a afundar-se) uma pessoa com uma dor agressiva tem que esperar atrás dos que estão lá por uma constipação (também já há a triagem de Manchester) e não fica com boas perspectivas, tal o modo como o recebem. Países há (lá estou eu de novo) em que os recepcionistas nos fazem sentir em casa e em que, curiosamente, as salas de espera dos hospitais têm uma lotação consideravelmente menor.

Há excepções a tudo isto, felizmente, mas continuam a ser poucas. A verdade é que o civismo vem da mentalidade das pessoas e é pena que gostemos de copiar os Swatch's e IKEA's, mas não copiemos aquilo que esses povos têm mesmo de valor - os seus valores, por assim dizer, e uma mentalidade mais social e, até arrisco, avançada, que faz uma cultura funcionar melhor de forma colectiva, ao invés de uma mentalidade individualista, sempre a tentar safar o seu "cuzinho", mais conhecida como mentalidade do português.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Póvoa do Vazio

Eu, que até estava a ficar melhor da minha cabeça, lá calhei aqui outra vez - perdi o juízo. Estava tão bem sem me meter nisto e, agora, volto a mexer nesta m*rda deste blogue que não interessa a ninguém.
Vamos só delinear uma coisa bem clara. Este blogue já provou - ou pelo menos tentou provar - que é português (e portista) da cabeça aos pés. Aqui escreve-se na língua de Camões, e não de Jorge Amado. Porque, para escrever em português do Brasil, prefiro antes escrever em inglês. Com todo o respeito aos nossos irmãos da "Ordem e Progresso". Mas esta mixórdia a que chamam Novo Acordo Ortográfico (NAO) não mais é que mais uma manobra de facilitismo, uma Novas Oportunidades para escrever em português falcatruado. É que, ou eu estou a entender muito mal, ou as consoantes que se vão deixar de usar - consoantes mudas, chamemos-lhes assim - tinham uma função tónica na palavra. Assim, se respeitássemos a devida acentuação de uma palavra, ao chegarmos a um estabelecimento alberguista, iríamos dar de caras com a palavra "receção" e, respeitando a acentuação, leríamos recessão. O que prova que este país está mesmo em recessão em todos os sectores, principalmente no da própria identidade. Mas isto sou eu que, à beira de muitos, pouco percebo do nosso português. Se não tiverem arranjado um NAO para o dialecto mirandês, aprendo esse e utilizo-o no blogue.


Vamos ao que não interessa. As histórias que contarei a seguir, passaram-se numa povoação (ou póvoa) que fica em território minhoto mas está incluída no Douro Litoral. Lá, a fé move uma cidade inteira, chamando também a atenção de turistas de um pouco por todo o lado para assistir às suas estonteantes e mega procissões solenes. A fé leva crentes de todo o concelho a seguir a formação descalços, de joelhos ou debaixo de andores.

Há poucos dias, celebrou-se mais uma festividade santa na região - uma longa procissão. Foram quase 45 minutos à porta da igreja à espera, sem o sino deixar de repicar, ecoando na alma de cada presente. A sério, o sino não se calou até à procissão já estar a quase 1km, não dando espaço a qualquer outro tipo de som ou descanso auditivo. Seguiu, durante quase 2 horas, pelas ruas da cidade, fazendo longas paragens sem explicação - talvez fosse trânsito, cansaço, problemas na segurança dos andores...
Quase a chegar ao fim, na última grande recta (claro, o sino ligava outra vez os motores sem parar), surge uma cena algo desagradável. Uma mãe, conduzindo um carrinho de bebé, tenta arranjar a melhor maneira de se desfazer da multidão de crentes, para seguir o seu caminho. Podia esperar? Talvez. Podia ir por outro caminho? Podia. No entanto, escolheu desenvencilhar-se pelo meio da procissão, só uns segundos a perfurar a formação, tentando incomodar o mínimo. Logo se elevaram as vozes típicas de um estereótipo (mal criado na minha ideia) de peixeira a mandar vir e insultar com a senhora. As mulheres que fazem os quilómetros todos de todas as procissões, supostamente por uma razão de fé por aquele que disse um dia "aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra", são as primeiras a disparar os calhaus. Um sinal de canalização do calor humano e reactividade nortenhos para a linchação pública de um terceiro, não tendo respeito pela ocasião da qual se declaram devotos. "Ai de quem disser mal da minha Nssa. Sra. de Não Sei o Quê, que morre!".
No entanto, o reverso da medalha também acontece, na mesma cidade, embora numa festividade diferente. Aposto que mais de metade dos crentes da história que acabei de contar, também estavam presentes nesta próxima. E trata-se da mais longa procissão da região. Quase mais que 2 horas de caminho, num dia em que, por coincidência, a selecção portuguesa jogava, na África do Sul, a sua continuidade no Campeonato do Mundo de 2010. Algo de esquisito se passou nos últimos quilómetros da procissão quando, com a proximidade ao evento desportivo, a passada acelerou de forma retumbante. Então, na terra em que os devotos defendem em pé de guerra as suas manifestações de fé, decidiram despachar esta na proximidade de um jogo de futebol. Constata-se talvez um desiquilíbrio no trinómio Fado-Futebol-Fátima, com benefício do segundo e prejuízo do terceiro. Então, minhas senhoras? Que é da Nssa. Sra. dos Quilómetros agora? Já não interessa palmilhá-los do início ao fim de forma temerosa e paciente? Quando os outros desrespeitam são mal-educadas e, agora, são as primeiras a desrespeitar?


Pois, acontece, isto tudo passou-se. A igreja católica define que as procissões de fé não devem ter mais que uma hora e meia. No entanto, em muitos sítios, abusa-se. Neste em concreto, até violentos são quando aparece uma voz dissidente. É um podre de um povo que apenas vê em frente, e apenas uns centímetros, sem visão para ver à volta. Dois exemplos, de má-educação e hipocrisia, de quem se acha temeroso por fazer quilómetros chatos, quando há procissões curtas que levam mais fé cristã. É um desrespeito por quem, por exemplo, morre nestas ocasiões, como se passou na Páscoa de 2011. Vivemos num país onde o povo pode ser cego por dogmas de incultura, só porque se fazem há gerações de uma forma, recusando-se a mudar. É pena que isso aconteça também nas manifestações de fé cristã. Faz-nos perder, também, a fé Lusa...

terça-feira, 7 de junho de 2011

SOU PORTISTA COM MUITO ORGULHO: O FUTURO PRIMEIRO MINISTRO DA "CANALHA ANALFABETA,...

SOU PORTISTA COM MUITO ORGULHO: O FUTURO PRIMEIRO MINISTRO DA "CANALHA ANALFABETA,...: "in google images Eu sabia que haveria de concordar com estes estarolas da direita. Um alto quadro do PSD, por acaso um escarro nascido n..."

Vou utilizar este blogue para responder a um tipo que tem um outro blogue onde se fala, supostamente, do FC Porto, mas com uma interessante notícia sobre... Política. Um blogue estrategicamente desenhado para não receber comentários.
Ora aqui vai a resposta que ninguém vai ler:

Camarada (nome escolhido a preceito),

Partilhamos uma coisa muito boa e pura - o Portismo. Graças a Deus, nesse aspecto nasci como o senhor. Mas há uma coisa que nos distingue, sem dúvida. A mim de si e do seu camarada que anda sempre em viagem: eu tenho uma bandeira, verde e vermelha e vocês, por vossa vontade, pintavam-na de verde e rosa; eu tenho um país chamado Portugal e vocês têm um partido chamado PS; eu voto em consciência, na pessoa que me inspirar mais confiança e vocês votam mãozinha cor-de-rosa porque é mãozinha cor-de-rosa, esteja lá Jesus Cristo ou o Luís Filipe Vieira (penso que é a nossa imagem comum de asno).
Cada um faz o que quer do seu blogue, mas vocês têm a Câmara Corporativa dos Bolcheviques para falar da política pintada de rosa, porque, no fundo, a vossa conversa é essa: política, política e mais política. Falar de alguém para governar... Népia.

Passos Coelho tirou o curso aos 37. Deixa tirar. Ao menos tirou. De outros não se pode assegurar o mesmo. Aliás, eu como estudante de engenharia, acho uma afronta que se deixe passar toda a história da Licenciatura ao domingo quando, se fosse eu a ser suspeita disso, ninguém me largava até apurarem o caso, ficando para sempre com o nome manchado. Foi administrador de empresas muito cedo, para vocês. Mas ao menos não administrou nada em escutas. E dizem-me vocês, como portistas que todos somos, "Ai e o Pinto da Costa safou-se com a ilegalidade das escutas" WRONG. As escutas foram dadas como inválidas, pode-se ler no acórdão, e, ao contrário das escutas do freeport, não foram destruídas.

E assim, o narigudo bolchevique se foi safando, inventando as campanhas negras, rebaptizando assim a m*rda que fazia durante os anos. Foi o Guterres que nos endividou com 10 estádios de futebol num total necessário de 6 e com uma ponte sobre o Tejo estrategicamente plantada na zona mais larga do estuário. Foi o Pinóquio que nos empurrou para TGV's e aeroportos. No entanto, aqueles 2 anos e tal dos laranjas é que estragaram o país. Já viram?

E ainda falam das reformas, como se só o Catroga é que abusasse nisso. Pois, vejam só, é mal geral. E, acontece, Passos Coelho foi o único a negar reformas e pensões. Aliás, de tachos anda o aparelho governativo cheio. Todos os anos lá aparecem aqueles velhos - que foram os heróis do 25/4 a partir do exílio (aka fuga ao serviço militar), que entregaram as colónias aos nativos, pondo em risco a vida dos portugueses de lá e acabando com as suas perspectivas de futuro - a ver se sobra massa no tacho (O Manuel "tenho um sonho" Alegre nunca falta). E a verdade é: quando fomos todos a estas legislativas, não votámos no melhor, votámos no menos mau. Passos não tem experiência, é completamente novo e, ao menos, não tem o historial de governo na outra córjea toda. Mas não inspira confiança, nenhum deles o faz. Sócrates destruiu-nos, mentiu sobre as semelhanças dos seus PEC's e da ajuda externa (são diferentes) para fazer de coitadinho e ganhar as eleições - falhou. Alterou os cursos artísticos tapando as vias ao curso supletivo que, pela minha experiência, é o curso que mais e melhores músicos forma em Portugal, em detrimento de cursos integrados, mas em que das turmas de meninos muitos não se aproveitam. Aumentou a facilidade do ensino até ao 3º ciclo para obter boas estatísticas. Fechou maternidades em todo o lado. O Passos ainda não fez nada, porque não tomou posse. Poucas esperanças temos. Agora não vou falar já mal dele só porque sou rosinha. Aliás, ao contrário de vocês todos, como já referi, não voto à esquerda ou à direita, não voto num partido. Voto em frente, por Portugal. Para comunistas e fascistas bastaram os regimes totalitários do séc. XX. Queremos portugueses, patriotas... Do mal, o menos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Que nem portas...

 
Não, não vou falar do Paulo Portas ou de política ou eleições. Talvez recorra a essa cambada, sim, mas para analogias. O ideal até era nem correr.
A verdade é que, bem vistas as coisas, como raio é que nos podemos ser um país com algum pingo de esperança? Ah? A sério.
Nós somos governados por burros. Dou o benefício da dúvida ao novo governo que há-de entrar em funções, ainda não mexeram nisto, pouca esperança tenho, sim senhor, mas esperemos para ver. Mas, até ver, temos sido governados por burros... Ou até são inteligentes. Digo mesmo mais, finos. Para o que lhes interessa, são autênticos Einsteins... Ou chefes Oliviers, sempre à volta do tacho, à cata do que sobra. Cús velhos, que fugiram à guerra mas foram aclamados heróis do 25 de Abril, por terem escrito poemas ou por terem entregue as colónias de repente, colocando em risco a vida dos portugueses que lá habitavam, estragando-lhes as perspectivas de futuro (a alguns até foi bem feito, que havia quem tratasse os africanos abaixo de cão e mereciam que os nativos lhes dessem uma boa sova em retribuição; matar é que não). Pronto, em suma, somos governados por m*rda viscosa: cheira mal e custa a saír.
Mas, também, verdade seja dita. O povo português, infelizmente na sua maioria (pois conhece-se boa gente que se aproveita; pronto, a mim ninguém aproveita)... Já me perdi... Ah, o povo português, na sua maioria, é constituído por muitos burros. A sério, muito muito ignorante e burro.

Vamos começar por partes, e aqui vai a prometida analogia. Nunca ninguém ouviu, na televisão, uma mulher ou outra virar-se e dizer "Ai Socras, você fala muito bem, vou votar em si" ou "O Passos Coelho é muito bonito, vou votar nele" ou "O Paulo Portas dançou comigo, vou votar nele" ou "O Jerónimo é um avozinho tão querido, voto nele" ou "O Louçã fala com convicção, é nele que eu voto! Legalize it! O BE é que tem gajas boas ao poder" (e tem mesmo; pronto, levam todos por igual). A sério? Nunca ninguém viu daquelas pessoas que, pusessem um candidato decente ou pusessem um hipopótamo votavam sempre mãozinha fechada/mangalho para o ar/ovo estrelado/foice (ou foi-se)/xutos e pontapés? Pois ouçam com muita atenção: esses são os verdadeiros jericos, asnos, que dão mau nome ao nosso país. Eu adoro-os como irmãos, conheço muitos e sou tão português como eles, desejo-lhes a salvação na razão e racionalidade. Mas é este estereótipo de populismo e alienação cega e sem racionalidade que, infelizmente, caracteriza uma boa faixa da nossa sociedade. Em português da minha terra (e, agora, sem asteriscos) é uma filha da puta de uma cambada de burros do caralho. A má língua excedeu-se nas palavras, mas vêm no dicionário.

Ora, isto tudo para decifrar uma outra burrice desmembrada: a falta de conhecimento da correcta disposição da nossa bandeira (hein, as voltas que eu dei para chegar a um pedaço de tecido). Vou-vos dizer a verdade: eu adoro a penúltima bandeira que tivemos (azul e branca, com as armas e, pronto, a coroa). E agora vem o Portugal das mãozinhas e dos mangalhos para o ar chamar-me monárquico. Ide para o grande c*r*lho. Pronto, eu gosto da bandeirinha antiga, que eu nunca vi com os meus olhos, só estudei na escola. Mas não invalida o que gosto da bandeira que, realmente, é a cara da minha pátria. Gosto de Portugal, gosto de nossa linda bandeirinha e, como estudante de música, adoro "A Portuguesa" (muito, muito, muito bem conseguido, uma linha melódica fantástica).
Pois, como patriota e patriófilo - deixem-me miacoutizar - custa-me ver, não raras vezes (quase sempre) - a m*rd* da ignorância da população quando não sabem dispor a bandeira. Ele é escudo de pernas para o ar, ele é lados trocados. Ah, sim, fica bonito, porque o Scolari pediu. Ide dar uma volta ao bilhar grande, como dizem os lisboetas. Ou ide mesmo para o c*r*lho, como se diz no Porto (um discurso mais directo). É assim tão difícil, ao fim da quarta classe, saber como colocar o símbolo da nossa pátria direito? Se calhar, sabem melhor como é a bandeira dos E.U.A.. É porque passa mais vezes na televisão, no intervalo dos jogos do Cristiano Ronaldo. Pois, porque em pleno séc. XXI, ainda impera um certo cheiro de "basta-me a quarta classe e saber dar uns toques na bola que me safo, senão vou para trolha". Pois haviam de nunca ir para trolha, pois, mesmo assim, tapam o lugar a quem só teve essa oportunidade.

Aprendam: lado verde para a nossa esquerda, lado vermelho para a nossa direita e escudo com a curva para baixo. Ou querem que o escudo passe a ser quadrado? Viva Portugal e não andem à espera que nos venham safar. "Mexeide-vos", como dizia a minha bisavó...
P.S.: peço desculpa aos titulares das imagens, até porque lhes aparece o nome nas ditas, mas o Google anda muito curto. Basta reclamarem e eu tiro.
P.S.2: pesquisa Google por "jumento". Pesquisas relacionadas: burro. Ná? A sério?
P.S.3: parece que este jumento tem mesmo nome - Juvenal.