quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Auto da Barca do Vitória

“Jasus, que texto tão grande. Não o vou ler.” Pois é, nunca querem ouvir os argumentos...

Não vou mentir. Gosto de futebol. Não sou como os que dizem que não ligam, mas que ficam com a cabeça vermelha quando corre mal para o seu clube, ou como os que também dizem que não ligam, mas estão sempre com atenção ao clube dos outros. Gosto que o meu clube ganhe, detesto quando empata, odeio quando perde, não gosto que seja prejudicado e muito menos que seja beneficiado.

Não sou doente. Doente é quem provoca para ver se incendeia. Do género “Ei, foi uma roubalheira!”. E, sem dar tempo para a contraprova, vira-se para outrém e muda de assunto – “Quanto ficou o Real Madrid?”. Se há pessoas assim, mais vale falarem sozinhas, seja de que assunto for, do mais efémero (como este) ao mais importante.

No ano passado não era legítimo falar de erros de julgamento no futebol. Não sei porquê, devia de ser decreto-lei e eu não sabia. Havia só uma verdade adquirida: Jorge Jesus era o “novo Mourinho” e o Benfica foi a melhor equipa a jogar futebol na Europa – foi eliminado com uma goleada com o Liverpool da Liga Europa e ganhou o campeonato na última jornada. Lembro-me, por exemplo, de uns golos mal anulados num Porto-Belenenses, Porto-Paços de Ferreira... Um penalty por assinalar no Leixões-Porto. Tudo lances com influência directa nos resultados dos jogos a que dizem respeito. Ao todo eram mais 6 pontos que alterariam a tabela do campeonato até ao segundo lugar. Já nem digo até ao primeiro, porque aí tínhamos que remontar ao dito “túnel”. E caía tudo em cima de mim, porque idolatro um tipo que andou à cacetada a um inocente e porque para mim é para andar assim à porrada e mau-perder. Pois simplesmente acho... Tenho a certeza, a lei só previa um número de jogos de castigo que se contava pelos dedos de uma mão. Foi assim na Alemanha, esse país de terceiro mundo afinal. Se calhar eu estou errado e não se deve seguir o exemplo desses germânicos rudes.

Outros até concordarão comigo mas dirão: “Lá vens tu falar do passado! O Benfica jogou o melhor futebol, mereceu!”. Pois não é tão passado assim. É bem presente, pois hoje estávamos nós a defender o título (Penta), estávamos mais recheados de dinheiro da Champions League. E não sei como seria para o Benfica falhar novamente o título no ano de todas as expectativas. Perde-lo de facto a jogar lindamente e a golear, contra uma equipa de altos e muitos baixos. Mas pronto, doente é o míope que não vê as coisas na sua totalidade.

Falemos de presente concreto. Há uma equipa com razões para se queixar de quatro lances com influência directa no resultado que obteve contra o Guimarães. Não falo do Benfica, esse já sabemos. Em resumo: o defesa Ricardo teve entradas merecedoras de punição, que não a obtiveram – fez a assistência para o golo do empate; Falcao teve dois fora-de-jogo mal assinalados, pelo menos um cara-a-cara com o guarda-redes; reclama-se penalty na área do Guimarães por mão na bola.

À imagem do Benfica, que viu um penalty por marcar fora da área, o dito penaltyi tal não foi. No entanto, estar isolado frente a frente ao guarda-redes tem tanta influência directa num resultado como um penalty. E uma assistência para um golo que aconteceu também tem, digo eu. Pois agora entra em acção a miopia. Vejamos, só viram um penalty por puxão de Fucile ao Edgar (não viram a resposta, nem ouviram que se apitou antes do puxão) após várias repetições já após o jogo, viram entradas do fucile, que acabou por ser expulso, e não viram as entradas do Edgar, Ricardo e João Paulo sobre o Falcao e o João Moutinho (esta até deixou marca). A legitimidade de mandar os ditos bitaites sobre a justiça da acção disciplinar existe? Claro que não. Vejamos o exemplo da Champions League, em que o Chelsea foi “assaltado” no jogo com o Barcelona, aqui há uns anos. O jogo foi válido, os jogadores com protestos foram castigados e o assunto morreu. Mas, se uns podem reclamar, exigir explicações e pedir intervenção do Estado, esse direito também pode ser exercido por qualquer um que tenha uma versão sobre o acontecimento das coisas. E, lá em baixo, um pode-se levantar do banco, rebolar, saltar, berrar, protestar, fazer gestos com as mãos, etc. Cá em cima, o novato faz isso uma vez e leva logo cartolina.

A miopia segue: Naval-Porto “Porto ajudado com penalty” – é mesmo mão na bola; Rio Ave-Porto “perdoam penalty” – intervem um jogador na jogada em fora-de-jogo.

Quanto aos lances que realmente beneficiaram o Porto, quero simplesmente que duvidem deles com tanta intensidade como aqueles que falei no início do mail relativos ao ano passado. Lá venho eu falar do passado, que não tem nada a ver. Então devem ter nascido numa nova reencarnação ontem, e os seus critérios já são diferentes dos do ano passado.

Esquizofrenia é também uma doença e caracteriza-se pela visualização de fantasmas. Quando vejo escutas com desabafos pessoais, tácticas de patrão para um funcionário de uma empresa, serem expostas como provas aceites publicamente para acusar alguém, fico estupefacto. Qualquer dia sou preso por ter dito a alguém o que estava a fazer quando estava no wc a fazer as necessidades e lhe liguei. Agora quando vejo escolhas e coacção sobre árbitros, quero ver essas pessoas julgadas. Tanto aquele que os recebe em casa, como aquele que escolhe “aquele, o João, pode ser esse”. Ou aqueles que enviam ameaças de morte a árbitros. Mas, lá está, a miopia não deixa ver estes parágrafos.

Continuamos num país de apoio a só uma cor, que continua a mandar para a jarra árbitros que sancionaram uma mão na bola por um toque que existiu mesmo, idolatrando aqueles que marcam mão na bola por bola no peito.

Doente é aquele que não quer ver...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A verdade que convém

É interessante de observar diferentes comportamentos perante um problema geral, por parte da mesma entidade. É inútil fazer alegorias com bebés chorões ou com os donos da bola que jogam pouco e embirram quando perdem. Já foi feito de tudo. Mas a verdade é que ninguém cala aquelas bocas descaradas e encor... encarnadas. Simplesmente batem na mesma tecla, têm a sua interpretação dos acontecimentos, nunca levando em conta os reparos que possam surgir.

A pressão na comunicação social acabou de arrancar. Ele é um dirigente que diz que o director lá da arbitragem deve fazer não sei o quê, outro dirigente a apregoar a verdade desportiva...
Lá de cima, o líder segue em frente e é criticado também.
Surge a acusação de penalty mal assinalado que deu o golo na vitória do FC Porto frente à Naval 1º de Maio. Ficam aqui imagens do mesmo lance durante cinco minutos, para destilar qualquer dúvida. Talvez seja doloroso verificar que o clube, no aperto de um jogo contra uma equipa fechada num campo pequeno, se conseguiu safar, retirando a outros qualquer oportunidade de aproveitar um deslize.
Seguiu-se o jogo FC Porto contra Beira-Mar. Aqui sim, falta irregular origina o segundo golo da vitória 3-0 da equipa da casa. É o lance menos falado.
Rio-Ave perde por 2 golos frente ao mesmo FC Porto. Reclama-se uma falta no primeiro golo e um penalty por assinalar contra os mesmos que não merecem dúvidas. A verdade pauta-se no seguinte: toque da pretensa falta já com a bola dentro da baliza, pelo que o golo não deve ser anulado, e fora-de-jogo posicional com interferência na jogada que levaria às duas faltas para grande-penalidade. Leiam bem, fora-de-jogo, a metros. Imagens aqui:
Jogo no Estádio da Madeira com reclamação de um penalty contra o Porto. Houve quem visse um cartão amarelo mal mostrado ao jogador do Porto seguido de falta ao contrário. Houve também quem visse um toque na perna de um jogador do Porto na área, mas a voz alta dos comentadores afirmou "atira-se ao chão", uma só repetição sem comentários sequer e batendo na mesma tecla do pretenso penalty. Até será, mas só revela uma análise para um dos lados.

Do outro lado, aquela Instituição milenar encarnada reclama tudo isto, fora os reparos, e muito mais. é engraçado ver como os media desmontam todos estes lances do ponto de vista que lhes convém, e ainda os lances que afectam directamente os sulistas. Tal não fora feito na época passada, quando vários golos mal anulados ao FC Porto, e alguns penaltys a reclamar, adulteram a classificação. Mas, ou já ninguém se lembra, ou um Benfica que demoliu até ser campeão só à última jornada (que demolição!) foi justo campeão, ainda assim. Pelo menos é o que muitos apregoam.

E, neste ano, só na Supertaça e na primeira jornada da Liga, quantos jogadores do Benfica teriam que ser expulsos? Nenhum foi. Quem pagou foi o Álvaro Pereira com um "chega-para-lá" do árbitro nessa final.

Os árbitros erram e irão errar cada vez mais. O problema é que uns tentam engolir os erros, o que não quer dizer que não se calem nos seus benefícios. Outros choram nos erros e até criam mais sem duvidar da sua avaliação. Uma mentira repetida muitas vezes, tornada numa verdade. Ninguém responde à letra ao que é dito a contrapor as acusações e a informação flui como lhes convém. E o Benquerença é que é mau...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A PIDE

A recém criada Polícia Interruptiva de Defesa do Ensemble já começa a dar frutos...
Antes de mais passo a explicar...
Como neste de blogue só se fala de cromos, postais, gajas, futebol, paneleiros, e.... BANDAS FILARMÓNICAS vamos passar a conhecer uma nova espécie aliada as BF’s que tem estado a emergir desde algum tempo na região do Porto.

Como é sabido as BF’s são um pardieiro de aves raras, como já foi descrito em alguns posts anteriores, no entanto cada vez mais nos aparecem mais, novas e elaboradas criaturas interessantíssimas (à semalhança dos Pokémons hihihi). Passo a citar:

O BEBÉ CHORÃO: normalmente o bebé chorão é um musico medíocre (se é que se pode chamar musico), é usualmente visto na companhia dos pais que o seguem para todo o lado. Acha-se fundamental na banda, e sempre que pode atira-se a uma gajita ou outra mas sempre sem sucesso. É incrivelmente ciumento, pois quando uma brincadeira começa com alguém que não seja ele ou alguém do seu restrito grupo de amigos (upa upa) logo reage em fúria para que o levem a sério. É uma persona non grata por parte dos restantes músicos da banda. Facto este que se alia à sua condição de queixinhas do que os outros músicos fazem, seja à mãe, ao pai, à pseudo-amada, ao maestro, a um director, etc... Importante é referir que os pais deste músico esforçam-se por ser pessoas ligadas à banda, sejam directores ou adeptos assíduos...

As AVES DE RAPINA: São às vezes os intermediários dos bebés chorões, normalmente sendo os pais dos mesmos, são bastante protectores, e estão sempre com aquele olhar “ai o meu filho é que toca bem”. Por vezes falsos andam sempre à procura do erro dos filhos dos outros para poderem argumentar, isto é, seja em formatura ou em coreto, andam sempre a esvoaçar em círculos a volta da banda, e basta um musico esboçar um sorriso, e chovem denúncias na direcção e no maestro.. GARANTIDO!!!

A PITA: normalmente filha dum director ou músico influente na banda que diz que ela é a maior música da banda, depois desta fazer um solito de m*rda ou uma intervenção qualquer, ou até algum ouvinte de chiquisse dizer ao pai que a menina toca bem... JASUS!!!... Há logo pressões, para que a filha seja primeira voz ou até mesmo chefe de naipe... ou só um aumento no cachet, o paizinho ficava contente... dito isto a pita começa a sofrer pressão em casa para se mostrar, e fazer mais solos na bandita (um pouco à imagem de outros cromos como o texto "O Chato" ou o "Olha-me Este"). E o que acontece quando alguem mesmo em brincadeira, diz que ela não faz o solo naquele dia? Oh meu amigo.... caldo entornado... ela chora, ela grita, ela faz queixa ao pai, ela reclama com a mãe... menos com o Maestro... porque será???? É nessa altura que o paizinho de tão protector que é que vai ameaçar o perpretador de tal heresia... inacreditável... a filha necessita de uma redoma de cristal pra executar a sua musiquinha e o paizinho protege-a como protector do Santo Graal...

To be continued...

sábado, 4 de setembro de 2010

O boi espera-vos

Oh mãe, oh mãe, oh mãe!
Já me estou a passar...
Oh Deus, oh Deus, oh deus!
Vem este meu irmão salvar =|


Deveis todos ter visto. Só se alguém for mesmo muito energúmeno e invisual. Terminou o cerne do processo Casa Pia. E onde ficámos? São todos um grande bando de paneleiros pedófilos e vão todos para a jaula. E isto é por palavras muito minhas. E, no entanto, quem tem a razão? A justiça, que decidiu, com base em provas de vítimas, que foram mesmo abusadas e reconheceram características corporais íntimas dos arguidos? Ou estes arguidos que não admitem ter cometido os crimes?

Se os arguidos têm a razão... Bem, que recorram e provem a sua inocência. Que salvem o que resta da sua honra. Que provem a verdade.

Se não têm a razão... Então perdem a consideração que lhes tenho no parágrafo anterior. E as condenações são pouco para o cometido. O ideal para gente dessa estirpe, era um boi que havia em Soalhães – Marco de Canavezes. Tinha um membro genital enorme e era somente usado para “emprenhar” vacas. Esses paneleiros pedófilos mereciam ser enfiados num celeiro com esse animal – ainda menos animal que eles – e levar com o serviço completo e à bruta do bovino. Pois tais crimes sobre crianças indefesas, que nem na sua entidade paternal podiam confiar, são crimes do mais repudiante. As redes de pedófilos geram revolta em qualquer um de nós que preze a sua consciência; hoje, a serem verdadeiras todos estes julgamentos, verificamos haver redes ao nível das mais altas esferas. Celebridades que vemos na televisão, pessoas de nome nas actividades que executam, governantes em que temos de confiar... E, se faltou condenar alguém, então verifica-se que anda gente a fazer uso da sua “imunidade” de celebridade e gente importante. É toda uma imagem nojenta do jet7 nacional, respeitando os membros de tal esfera que nada têm a ver com estes acontecimentos.

Uma imagem repudiante e nojenta de gente sem o mínimo de... Nada. O boi espera os culpados. Esperemos que a justiça tenha acertado.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O legado do barbudo

Tem sido emitida na RTP1, à noite, uma série baseada em factos verídicos. Trata-se de uma reconstituição do episódio de 1908, que impulsionou o movimento pela instauração da República em Portugal – o Regicídio, no qual morreu o rei D. Carlos e o Infante D. Filipe. Reinaria por mais dois anos o irmão, Manuel, segundo de seu nome, até que, em 1910, enfiaram uma mulher com duas mamas ao léo na assembleia de deputados.
Não vou dirigir nenhuma crítica à produção da RTP. Bem pelo contrário, à imagem de outras séries históricas desta estação, esta também transpira qualidade, mostrando que a RTP procura incentivar uma melhor cultura do povo português, ao invés das mesmas novelas e laironas que estão sempre a passar nos outros canais. Porque a história das audiências não cola. A verdade é que as pessoas vêem o que os canais lhes mostrarem. E se, pelo menos os dois primeiros da grelha, ainda se esforçam por mostrar variedade, os restantes dois só mostram parolices, patrocinando e incentivando as maiores falhas culturais de que há memória, elevando à categoria de ídolos autênticas fraudes.

Voltando ao assunto, aquilo que hoje este blogue depenado vem falar é do próprio acontecimento – o Regicídio. Ora vejamos. O barbas e o outro (sim, porque o Buiça – ou Boiça – é que ganhou fama, pela sua barba de dois anos por fazer; o outro gajo que se f*da), no meio de uma enorme conspiração, decidem ir para o meio do Terreiro do Paço lá na terra dos mouros e disparar sobre a “pobre” família real portuguesa. Um tiro ao rei, outro ao infante e borraram ainda as cuecas à D. Maria Pia, que apanhou um valente c*gaço, mas que ainda ripostou com a sua bolsinha. Uma tentativa falhada, mas significativa, para instaurar o regime republicano, para arrumar com os abutres que, sob a alçada da monarquia, sugavam o tutano do povo. Uma inssurreição contra o rabo entre as pernas nacional face ao mapa “côr-de-rosa” (foi na república que fomos para cima dos ingleses?). Veio mais tarde a dita mulher das mamas bicudas. 1910, o ano da instauração. O dia virou feriado, sendo assim até mais significativo que o próprio dia da Independência de há quase 900 anos atrás. Só a primeira república, que durou pouquíssimos anos, tivemos um sem-número de governantes. Veio depois uma ditadura, que colocou o aparelho do estado na ordem, sim, mas aprisionou os portugueses. Quase meio século depois veio uma Revolução (esta sem infringir o quinto mandamento [é o quinto, certo?]), um pouco na onda “neo-comunista” que se fazia sentir por todo o mundo. Mas, de comunista não teve nada. Findada esta lição básica de história de Portugal, podemos todos relatar agora o que temos após a dita Revolução. Um bando de abutres, novamente. Talvez até piores que aqueles que o barbudo ousou exterminar. Quando alguém ousou vir governar com o mínimo de boas intenções, levou com pressão alta. Houve um até, que lhe enfiaram um não-se-o-quê no avião para o matar.

Estamos entregues a abutres da pior espécie, com promessas de várias cores, da esquerda e da direita, para apenas vivermos ainda pior. E celebram quando o barbudo enfiou um tiro, e mais o amiguinho, na vitela do penúltimo rei e no couro do príncipe, borrando as cuecas à rainha. Celebremos os fantasmas, entregues aos monstros.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Game Over

"Namoras comigo? É que eu amo-te!"
"Sim, meu amor!"
"Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!"
(Som de beijos)

Pois, é assim que tudo começa. Já aconteceu com muitos de nós, pelo menos os desvirginados. E lembramo-nos de tudo, sim senhor. Aquele primeiro beijo, aquele primeiro dia. E, para os restantes que nos guardam carinho... "Game Over".
A partir de agora, o nosso tempo passa a ser dedicado àquele ser delicado e carinhoso a quem jurámos amor. Aquela personagem que nos hipnotiza e nos dá aquele bocadinho de realização que ainda nos faltava. Aquela que nos encontrou quando estávamos prestes a nos perder.

Ficamos sempre ausentes durante algum tempo. Os amigos que se lixem. Nas poucas vezes que nos vêem até dizem "Esta gente começa a namorar e depois nem vê mais nada!". A alguns isto passa. Passado uns tempos já estão de novo a apanhar a bebedeira e a fumar uns "paivas", sem deixar de ter o tempo para a amada e para todos os carinhos e afins. Mas alguns não.

Se, naquela fase das falinhas, é difícil um amigo contactar-nos, em alguns de nós, esse contacto torna-se impossível. São as sms com longos períodos de espera até à resposta, são as mensagens via Internet sem resposta alguma, são planos de amigos sem qualquer possibilidade de acontecer, pois o tempo é exclusivo para a amada... Numa questão de meses, parece que morre muita coisa.
Mas afinal, o que é isto do amor? Uma requisição, uma aquisição, uma restrição, uma hipnose sem cura? Dizei-me por favor.

Começo a formular uma teoria. Passo a explicar:
  • As crianças trissómicas e exibicionistas começam a namorar até não dar em nada. Acaba.
  • Os adultos com cabeça amam-se para sempre, talvez, mas alguns desaparecem do mapa-mundi.
Eis a realidade. E eu gostava de entender, mas esta coisa redonda enferrujada de cabelo não dá para mais. Faz de mim um iluminado, deus Eros, porque eu não percebo muito de bola. Ou esta bola é tão difícil de prever como a malograda Jabulani.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Persona non grata

Hoje vamos falar sobre diversos tipos de pessoas.
Pessoas comuns, normais, com quem convivemos no dia-a-dia…
A particularidade deste novo apontamento é que vamos falar do pior que essas pessoas têm.
Passemos a apresentar os perfis:
  1. Vocês sabem aquelas pessoas que acham que sabem tudo (mas não sabem nada), e que normalmente, em conversa, insistem até à exaustão que elas é que sabem acerca dum assunto que nós até conhecemos intimamente? Passo a exemplificar: se a minha mãe se chamar Felismina, e se alguém insiste que ela se chama Felisberta, como devo reagir? A única coisa que me ocorre é pensar: “Este gajo é BURRO!”.
  2. Aquelas pessoas em que nós estamos em conversa sobre um assunto com outra pessoa e elas ouvem a conversa ao longe e metem-se no assunto de maneira inconveniente com uma opinião totalmente incoerente e imatura que elas pensam ser totalmente válida e que faz o nosso interlocutor olhá-lo com ar de ultraje e que nos leva a pensar: “F*da-se, este gajo é BURRO!”.
  3. Aqueles cromos que tornam a insistir que sabem tudo apesar do assunto nos ser familiar e quando nós pedimos um argumento válido – “Ah, é assim porque fulano disse que era!”. E se nós duvidamos de tal, ficam chateados connosco. Pensamento corrente: “F*da-se, este gajo é BURRO até dar com o pau!!”.
  4. Aqueles padamões que toleram tudo (desde agressões verbais até violações a sangue frio) de certas pessoas e quando nos esticamos um pouco em brincadeira levam tudo a mal. Moral da história: “Há pessoas que só mesmo a cadeira eléctrica!”.
  5. Aquelas pessoas que nunca aceitam aquilo que fazemos por bem delas mas aceitam com um sorriso todo o tipo de acções por parte de terceiros que apenas as prejudicam. Só apetece retorquir com desdém e sarcasmo: “ Eh pá… compra uma personalidade.”.
Enfim…
Parasitas da moral humana… O ser humano é imperfeito por si só… Mas há gente que abusa desta condição… Não deveria servir de desculpa.
O inferno não está cheio de boas acções… Mas com certeza esta repleto de Burros… (Pelo menos devia).

sexta-feira, 19 de março de 2010

Poluto

Já me enche. A vocẽs não? São tempestades à porta da Primavera, chuvas no Verão, catástrofes aqui e ali. É um vento em pleno Março que faz com que não valha a pena dar um jeitinho ao cabelo de manhã - quase que preciso de um GPS para dar um passo que seja com o cabelo à frente dos olhos. É uma chuva tão chata que nem o chapéu de chuva serve para nos abrigar, pois ela entra por todos os lados.

Mas isto fomos nós todos que fizemos. A Natureza somente se queixa do que lhe temos feito há quase 200 anos.

O nojo que é ver certos condutores! Grande parte deles dão um ar de pessoas mesmo más, sempre na "ratice" para fazer mais um quilómetro sem ter que parar e dar prioridade a nada nem ninguém. E se tem alguém na passadeira a quem tẽm que ceder prioridade, buzinam e resmungam. E se vem outro condutor a entrar pela direita, com prioridade, mandam vir e fazem gestos feios. Andam às voltas e voltas num mesmo estacionamento quase atropelando as outras pessoas que lá tẽm que passar a pé para se deslocarem ou irem para o seu veículo. E muitos deses condutores não largam o carro. Para andar 500 metros pegam sempre no veículo. Para andar dentro da grande cidade lá vai o automóvel. Evitam os transportes públicos mais amigos do ambiente e juntam-se ao grande fenómeno do trânsito, contribuindo para as variantes da poluição - sonora, atmosférica... Em vez de deixarem a mer*a do carro na garagem e irem de autocarro, andam nisto.

Mas os condutores não são os únicos. Sendo que um cidadão comum pode ser condutor, um cidadão comum pode tomar as suas medidas para reduzir a poluição. Mas depois também a há em larga escala. Já não compete ao comum dos mortais parar o avanço da industrialização e urbanização.
As fábricas são cada vez mais e consomem mais energia. Poluem mais, para os empresários lucrarem mais e para os consumidores gastarem mais. E, para os tais dos condutores, que não sabem conduzir nas estradas que há e choram por melhores, são feitas mais infra-estruturas, consumindo Natureza virgem, que renovaria o nosso ar para respirar. As montanhas portuguesas cada vez têm mais auto-estradas... Algumas com tráfego reduzido.

E eu ainda ando a estudar para engenheiro. Para quê? Poluír mais?
Eles dizem "Ah e porque há engenharia ambiental e outras sobre energias limpas". Pois, agora que a mer*a está feita, tentam remediar. É para o que estamos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Desgraçado

Segue incompreendido o músico.
Tudo na vida é difícil... Menos a música, dizem todos.
"Eu tenho muito trabalho e muito que fazer... Menos tu, que és músico."
Continua, desta forma, a incompreensão do músico. Afinal tudo o que ele tem que fazer é soprar para um tubo, fazer cócegas a umas cordas e mexer os dedos... Ou bater somente nuns tambores. Isso não dá trabalho. Dá trabalho é fazer uns servicitos aqui e ali, quando não se tem aulas na faculdade. Isso cansa e torna-se em algo do género "tenho mais que fazer", para provocar mau estar no músico por não ter assim tanto que fazer. Pois, porque ser professor num conservatório oficial e ter compromissos com quatro bandas não dá trabalho nenhum. Basta chegar lá, dar umas notas e "está a mexer". Isto aliado à história de que "o curso superior de música é que é fácil", que o meu parceiro optou por discutir.

É que uns têm os seus trabalhos da faculdade atrasados porque têm muitos e muitos outros trabalhos. O músico, para além disso, tem aquela actividade simplória - a música - logo não tem direito a ter trabalhos atrasados.
Este espécime, que apenas sopra para uma palhinha ou um tubo ou para uma mixórdia qualquer, tem a única função de entreter o pessoal. Não pode ter sentimentos, não pode ter cansaço, não pode contar com a actividade musical como tarefa que ocupa tempo, nem se pode queixar - é músico, não lhe custa nada.

Música requer alma, humildade e carisma. Talvez seja por isso que, de tão humilde, muito músico se deixe enrab*r. Não há músico apaixonado, herói romântico, rei de uma festa... Há só um vadio que não faz nada na vida e se perde... Na Música.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Teoricamente, a prática faz a perfeição

Parte 1
Ora é tudo muito bonito. Começa um novo semestre na faculdade e vamos cheios de motivação para as aulas. Entramos na primeira aula teórica e o professor apresenta-se a si e à disciplina e começa a desbaratar. Um pequeno esforço para acompanhar e os níveis motivacionais crescem. Conclusão ao fim da primeira semana - "vou conseguir!". Eis que surgem as aulás práticas. O grande exemplo, em engenharia informática: Teórica - "Um compilador é constituído por..."; Prática - "Comecem a fazer um compilador...".
Conclusão: os professores abusam no ensino na teoria; ao chegar a hora de aplicações práticas, aptidões para implementar... Zero.

Então que querem que eu faça? Que cante uma lairona índia para aparecer o trabalho feito? Eu vou à aula de teoria. Estou atento. Os olhos quase que me caem. Faço um esforço enorme para acompanhar, até mesmo naquelas situações em que o docente está a explicar, mas depois vem um "ou nem será assim, deixa ver... hum... talvez seja... não...". Lá está, esforça-se para não dizer que não sabe nada do que está para ali a dizer.
Mas, eis que surge a aula prática. E o que acontece? Nem queiram saber. O que se tem que fazer na aula prática é em tudo relativo à teoria aprendida, sem dúvida. Mas ninguém ensinou os métodos práticos de como resolver os problemas. Afinal, eu sei como é constituído um compilador, convenhamos. Mas o que é que vou fazer com o computador para criar o tal do compilador?

Parte 2
Há os que se safam. Desde os que acampam na faculdade, aos que só têm uma disciplina para fazer em todo o horário curricular, aos nerds e geeks que parecem o Fernando Pessoa, com óculos redondinhos, cabelo à Spock e bigodinho, ou detectores de metais de tão corcundas e cadisbaixos a olhar para o chão. Eu tenho vida. Não vou para a faculdade todos os dias a toda a hora. Não sou daqueles que, em certos momentos das aulas olha para quem entra com um olhar de como quem diz "O que é aquilo? Um elfo? Um vulcano? Uma ninfa não sei o quê do jogo não sei das quantas?". Não, seu troglodita! É uma mulher! Nunca viste?
Eu tenho coisas para fazer extra-faculdade. Pago as minhas propinas para os professores me ensinarem ao pormenor tudo aquilo que cada disciplina requer que eu saiba. Em vez disso, deixam-me à deriva à espera que descubra os métodos de resolução de problemas por magia ou que gaste horas do tempo que uso para estudar e distraír-me a fazer pesquisas sem fim.

A verdade é que muitos dos docentes não são licenciados em educação (senão todos). Sabem muito da "poda" mas não fazem a mínima ideia de como explicar. Porque eu sou quase como o outro "explique-me como se eu tivesse 6 anos". Não sou desses doutores e mestres que têm esses títulos todos e enchem o peito para mostrar bem a sua gravata e camisa. Não sou daqueles geeks que ficam corcundas à frente do computador sozinhos mais a sua virgindade. Sou um Zé Ninguém que paga tanto de propinas como toda a gente. Os meus ouvidos estão abertos. Ensinem-me direito então.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Invasão Klingon

A história é simples, minha gente. Um gajo nasce, cresce, come como um burro, quem não é burro vai para a escola e, mais tarde, para a Universidade. Quando esta fica longe da aldeola de onde vimos, procuramos casa. Sendo esta uma necessidade colectiva, partilhamo-la, em muitos casos.

Relatamos hoje o caso de um desgraçado que partilha a casa com três lindos marcianos. No início era fácil. Vivia com o senhorio que lhe ensinou as regras lá do forte: tolerância óbvia mas sentido de responsabilidade. Após a saída deste, vieram outros e completou-se o grupo de hoje. O desgraçado vive literalmente desgraçado.
Vai de férias e certifica-se que deixa tudo limpo dentro dos possíveis. Volta de férias e está tudo borrado com uma sertã a ganhar podridão. Sai de manhã de casa e vê um zombie no sofá a coçar o esquerdo. Chega à noite cansado e vê o mesmo zombie no mesmo sítio a coçar, desta vez o direito. Estado da casa: o mesmo. O que está sujo, sujo está.

Vem o senhorio mais a namorada, fazer uma visita. E a sua voz severa e palavrões profundos recaem sobre todos. Mas quem leva com elas é o desgraçado do inquilino. Ele e a namorada do senhorio olham-se nos olhos. Não, não é qualquer tipo de faísca ou química. É mais um sentimento comum de "tirem-me daqui": ela quer passar tempo de qualidade com o namorado e ele quer é ir dormir porque o dia foi cansativo. Sim, porque os klingons mais não fazem do que ir às aulinhas de manhã e ficar em casa toda a tarde (ou por ordem inversa). O desgraçado do troglodita que os atura tem aulas de um curso de manhã, aulas de outro curso de tarde e trabalho à noite. E ainda chega a casa e tem que gramar com os bilhetinhos na porta do frigorífico a dizer "as tarefas (..) são para ser efectuadas por todos de forma colectiva". Sensato, enumera mais tarefas que devem ser colectivas, explica que tem pouco tempo para monitorizar tais necessidades em relação aos outros, admitindo que também se sente na obrigação. Pois, pouco tempo depois, os meninos tinham lá ido ler a resposta no bilhete, mas só deram importância à parte de o outro coitado ter obrigações como os outros, sublinhando tal citação.
Não acaba aqui. Há a história do lixo que se acumula na semana em que o desgraçado só vai a casa para dormir e que o próprio tem que levar na semana seguinte ao contentor, não porque se sente na obrigação, mas porque já não se aguentava com o cheiro. Há a história de um que acaba os exames e se põe a andar e o desgraçado, no meio dos seus exames tem que gramar com o papá desse primeiro a mandar vir porque não limpa a casa. Há a história da janela que todos fecham e o desgraçado abre; depois a caldeira avaria por acumulação de gases e quem ouve o senhorio é... O pobre coitado. Há a história do coitado que usa água fria para lavar louça, mãos, cara e se barbear de modo a poupar gás e os outros fazem-no sempre com a água quente, seja Verão ou Inverno. Há pano para mangas.

O inquilino azarento ainda tem que partilhar o quarto com um outro marciano que ressona e respira alto a dormir, conforme qualquer um de nós. Tudo bem, também deve levar com o mesmo. Mas depois há o atender o telemóvel enquanto o outro dorme (acordando-o, claro), deitar-se tarde e ocupar o quarto a manhã toda enquanto o outro quer estudar... Mas a mais nojenta será os sons que faz que metem impressão ao desgraçado. E emite-os acordado. Ele é "hum", "ahhhhhhhhhhhh", "hu hu"... Ora é catarro, ora é descontração muscular, ora é engolir saliva... Quase parece um orgasmo. Ficamos a pensar "Ó pá, vai mas é para um canto, senta-te e morre de uma vez!".

O pobre coitado era o único que ficava até à sexta-feira de noite. Pronto, tinha que ficar a trabalhar nessa noite. Aproveitava e gozava da privacidade de que dispunha para se pôr mais à vontade. Adivinhem lá... Os meninos à volta da fogueira também se lembraram de ficar. A fazer o quê? Desta vez é mais arrojado: coçam os dois ao mesmo tempo - esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda... Um dia destes ainda vai estar em carne viva!

Está toda a gente no seu direito. Apenas este pobre coitado teve azar. Atenção que, no universo das casa partilhadas há muito pior. Ele que o diga, que ouve vizinhos a gritar uns com os outros, sabe-se lá porquê. Ele também falha, e tenta ser homem o suficiente para admitir. Mas há limites.

Podemos não ser as melhores pessoas do mundo. Eu, por mim falo, sou a pior pessoa do mundo. A sério, não me queiram conhecer porque sou mesmo mau género, repugnante. Mas até a pior pessoa da história, quando obrigatoriamente integrada numa sociedade, precisa de condições para essa integração. Precisamos ser compreendidos e respeitados pelo trabalho que temos e pelas asneiras que não fazemos. Tirem-me deste filme, pá!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nova lei do futebol em Portugal - em vigor a partir de Janeiro de 2010

Artº 1 - Durante a competição denominada por Taça da Liga/Carlsberg Cup, é expressamente proibida a eliminação do Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD, devendo-se recorrer à invenção de qualquer tipo de faltas com a indevida sanção disciplinar.

Artº 2 - No intervalo e final dos jogos do Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD dever-se-á proceder á realização do jogo infantil "A Estátua" no túnel de acesso aos balneários. Nele, os adversários devem passar pelo túnel o mais rápido possível, enquanto elementos constituintes e afectos ao Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD perpretam agressões verbais e empurrões. Os "estátuas" estão expressamente proibidos de retaliar, sob pena de apanharem penas maiores que as incorrentes de agressões em jogo.

Artº 3 - Aos adeptos do Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD é permitida a entrada em campo e agressão aos elementos da equipa de arbitragem, sendo depois paga à Liga a compra de tal gesto por parte do clube.

Artº 4 - É expressamente proibido o desarme de qualquer jogador do Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD no momento de finalização para golo. Tal acto será punido com pontapé da marca de grande penalidade, com sanção disciplinar para quem perpreta.

Artº 5 - Aos jogadores Ânderson Luís da Silva (Luisão), David Luiz Moreira Marinho e Javier García Fernández é permitido todo o tipo de agressões, intencionais ou não, com sanção disciplinar ao lesado se se queixar para lá do tempo permitido.

Artº 6 - Qualquer desarme aos jogadores Pablo César Aimar Giordano e Ángel Fabian di Maria, resultando ou não queda dos mesmos, será sancionado com livre directo, sendo mostrado cartão amarelo aos perpretadores em caso de queda.

Artº 7.1 - O espécime Talpidiae, vulgarmente designado de toupeira, é considerado como elemento do plantel do Futebol Clube do Porto - Futebol SAD. Assim sendo, qualquer falta cometida por este espécime, quer exista quer não, será sancionada contra o referido clube.

Artº 7.2 - O espécime Poaceae, vulgarmente designado de relva, é considerado como elemento do plantel do Futebol Clube do Porto - Futebol SAD. Assim sendo, qualquer falta cometida por este espécime, quer exista quer não, será sancionada contra o referido clube.

Artº 8 - Ao jogador Radamel Falcao García Zárate é proibida a concretização de mais de 2 golos por jogo. Tal infracção poderá resultar num cartão amarelo ou mesmo processo disciplinar.

Artº 9 - Ao jogador Fernando Francisco Reges é proibido qualquer tipo de desarme de bola. Tal infracção poderá resultar em expulsão por cartão vermelho directo.

Artº 10 - Em situações de fora-de-jogo, será dado o benefício da dúvida á equipa que ataca, exceptuando-se o Futebol Clube do Porto - Futebol SAD, a quem não será dado benefício da dúvida, quer haja ou não certeza de existência ou não de situação de fora-de-jogo.

Artº 11 - Em qualquer situação de possível falta, a dúvida deverá funcionar sempre em benefício da equipa adversária do Futebol Clube do Porto - Futebol SAD.

Artº 12.1 - Os direitos televisivos sobre um jogo de futebol serão concedidos à estação que acordar mostrar mais repetições de lances que podem beneficiar o Futebol Clube do Porto - Futebol SAD, e menos repetições de situações opostas.

Artº 12.2 - Os direitos televisivos sobre um jogo de futebol serão concedidos áàestação que acordar mostrar menos repetições de lances que podem beneficiar o Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD, e mais repetições de situações opostas.

Artº 13 - É expressamente proibido que qualquer jogador, dentro da grande área defendida pelo Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD, salte mais alto que o guarda-redes da referida equipa.

Artº 14 - A cobertura de notícias por parte dos meios de comunicação será proibida a quem referir que, em desacatos, quaisquer jogadores do Sport Lisboa e Benfica - Futebol SAD perpretaram qualquer agressão. Tal tipo de informação deverá obrigatoriamente ser considerada mentira.

Artº 15 - Qualquer falta sobre o jogador Radamel Falcao García Zárate só será assinalada em caso de hemorragia do lesado, sendo discutível a punição ou não com cartão.

Artº 16 - Entradas sobre os jogadores do Futebol Clube do Porto - Futebol SAD das quais resultem hemorragias ou fracturas não serão necessariamente punidas com falta.

...

Pimba

Zás!! Mais uma infelizmência infeliz saída da boca dum burro… E não é do Sócrates que estou a falar, há mais burros além do engenheiro (apesar desse gâmeta ser só burro para o que lhe convêm).

Ora vejamos, cada um faz aquilo para que é talhado caso contrario faríamos todos o mesmo e a vida não iria ter piada nenhuma.

Pensem comigo… um curso superior que anda a volta dum tema especial…. Que difere de todos os outros… é um curso onde não basta estudar como em todos os outros, é preciso ter aquele “seu quê” de talento e um pouco de astúcia também. É preciso ser inteligente e saber pensar, amar a arte acima de tudo…

É também uma área em que existem muitas pessoas a exercer , embora de forma amadora e na maior parte das vezes com muito pouca qualidade. Logo se existe um curso superior que explora esta temática é porque a aprofunda de uma maneira que o amadorismo não explora. Como o objectivo deste blog é criticar “perfis” (ih ih), novamente aparece um agapante que acha que tal curso é fácil e que “é só fazer assim e assim e já passa o dia”.

Quando eu jogo futebol com os meus amigos, não vou mandar uma boca ao Ruben Micael a dizer-lhe que já que também jogo futebol, ele não e mais do que eu, e que devia receber tanto dinheiro como ele.

É que um gajo tem de aturar cada uma de cada camelo, F*da-se!!!!!!!!!!

Um dia também podem dizer, que cuidar de crianças num infantário é fácil, que qualquer uma desenha um edifício, que qualquer um diagnostica uma gripe e que ir buscar medicamentos às gavetas já há robôs que o faça.

Conclusão: não há cursos fáceis... há é línguas compridas…

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Será que mereço isto?

Viva pessoal! Vou estrear-me neste magnífico blog, com uma crítica pesadérrima (só para reforçar bem a ideia) aos meus companheiros. Tenho que desabafar esta grande frustração que há em mim, não fosse eu a 1ª menina tertuliana.

Bem vou começar pela minha oficialização. Ora analisámos a escrita… Qualquer coisa de fazer chorar de emoção tanta criatura, sim porque fiquei extremamente emocionada por me convidarem a colocar os meus devaneios num local tão conceituado como este. Retomando, sabem o que me deixou realmente frustrada? A primeira imagem mesmo antes de iniciar aquela impecável escrita… uma imagem do FCP…Eu não vou comentar paixões futebolísticas…podiam fazer-me de tudo menos uma apresentação com aquela imagem. Felizmente, sou do norte, mas como devem supor o norte está “infestado” de portistas que hei de eu fazer. Sei que as amizades não se fazem pelos seus clubes desportivos, mas sejamos sinceros, influencia uma boa relação. Melhor solução: ficarmos calados no que toca a futebol. Mas como inimiga que sou ao FCP (não me julguem porque estes dois adoram-me – sou boa pessoa) tenho que exaltar a minha angústia…

Logo após a minha apresentação, meu colega “aqueloutro” envia-me um e-mail com um ppt de como tem orgulho em ser portista… E?!?! o que é que eu tenho a ver com isso!!

Depois desapareci… E quando volto o que vejo?

1- Um texto de desapontamento quando são alegadas conversas entre o Sr Pinto da Costa, e uns quantos outros, de suborno… Ohpah sejamos sinceros… poderá ter havido mesmo essas conversas…ou daí talvez não… Mas isso é relevante? Vistas bem as coisas ele já o fez. E não sou hipócrita, não vou dizer que mais nenhum dirigente o faça.

2- Mais um texto…(sim porque é disso que é feito o nosso blog) mas desta vez a ridicularizar o meu clube de coração (gostos não se discutem).

Infelizmente, seremos futebolisticamente inimigos eternos…

E sabem o que me deixa ainda mais lixada, é que tenho uma tendência para os portistas incrível, logo quando tiver os meus filhotes lindos e maravilhosos terei que os proteger das ideias estapafúrdias do “pai”. Já para não falar que há clubes com muito mais mérito que os clubes grandes. Pois eles de grande só têm as contas bancárias.

Enfim… finalizei o meu primeiro texto… Desculpem a demora… Vou portar-me melhor para a próxima!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Eles "andem" aí!

São grelinhos! São grelinhos!
São grelinhos do quintal!
Eu não posso comer muitos,
Que me podem fazer mal.

Eis que nos deparamos com mais um caso de espionagem. Mais? Haviam outros? Não. É só para este texto ter mais palavras.
Depois de ter descoberto há dias, e finalmente, onde a minha irmã guarda as bolachas e onde a minha avó guarda os chocolates... Eis que alguém nos tenta descobrir a nós.
Quem diria...

As nossas divagações não valem um rabo, por assim dizer. Mais vale ouvir e ver o estilo gasto, comercial e fedorento desses tais gatos fedorentos do sul (que, fora de ironias, não deixa de ser engraçado) que vir aturar-nos com as nossas crises de hemerróidas traduzidas para português.
Mas alguém optou por esta última hipótese. Escreve-se um texto. Critica-se. Nós somos o pior exemplo de pessoas à face da terra. Sem contar com a nossa infantilidade e com os nossos delitos, continuava a ser preferível viver com uma alga seca. Mas é aí que é lançado o isco. E eis que aparece a Kim Possible.

Ela cheira. Ela desconfia. Ela é enviada por alguém que não acredita que se identifica com os perfis non gratos que nós tanto repudiamos. Ela pergunta. Ela goza. E nós... Como reagimos?
É pá. Pronto. Umas cervejas para ver futebol. Umas tainadas à lavrador com presunto e salpicão e uma boa cebola. Umas pin*delas para aliviar a tensão e dar prazer. E umas risadas à custa destes 007.

Como é que alguém se dá ao trabalho de vir para estes textos que não interessam a ninguém procurar verdades onde elas não existem? Daqui a pouco estão a dizer que nós mudámos o ângulo da câmera. Que nós fomos para Espanha quando a Polícia veio a nossa casa. Divulgam escutas nossas no youtube:
Por esta altura o Aqueloutro estava na cama com a Asquisita. Chegava a vez do Aquele combinar a sua vez.

Aquele - Oh 'mor, vamos fazer sexo.
Asquisita - Ai, não sei, não me apetece.
Aquele - Anda lá, bombom.
Aqueloutro - Uh, uh, uh, uh....
Asquisita - Ai não. Não quero.
Aquele - Faço-te aquela nova posição, que experimentámos há dias.
Aquele - Em tua casa ou na minha?
Asquisita - No carro na recta da Petrogal.
Aquele - Combinado.
E assim se vive. Quem não tem mais nada que fazer, das duas uma: ou faz como nós e não diz nada de jeito, ou faz como outros e tenta descobrir a nossa identidade, pensa que descobre, tenta gozar e leva gozo. Um abraço para todos esses e umas apernas se for mulher (que assim o jerónimo fica mais à "boca" de semear).

Salpicão e vinho e pão
Salpicão e vinho e pão
Salpicão e vinho e pão
Salpicão e vinho e pão
Salpicão e vinho e pão
...

As regras do bom namorado

As regras do bom namorado…. Relativamente à família
Após anos de experiencia, a tertúlia compromete-se a revelar alguns dos segredos mais bem escondidos pelo Vaticano, CIA e semelhantes…

1. O bom namorado é sempre amável com a namorada mesmo que estejam chateadíssimos um com o outro
2. O bom namorado é sempre amável para com os pais dela mesmo que estes sejam falsos como as cobras
3. Manifestações públicas de afecto são bem-vindas embora há que ter alguma contenção (não devera partir para actos sexuais)
4. Os pais dela têm sempre razão
5. Nunca beber álcool (excepção feita ao champanhe em dias de festa), poder-se-á beber uma cerveja (mas só uma) enquanto se fala com o pai dela acerca de futebol ou carros (religião e politica, nunca)
6. Nunca em brincadeira fingir que agride a namorada (embora que na realidade isso seja impossível)
7. Nunca efectuar actos sexuais em casa dela com gente em casa
8. Ter muito cuidado com o que se diz em casa dela, mesmo que se pense que ninguém está a ouvir, lembrem-se que lá as paredes têm ouvidos e olhos também
9. Ser o melhor amigo do(s) irmão(s) ou irmã(s) dela, lembrem-se que eles são uns infiltrados pelos pais que lhes contam tudo
10. A filha deles “irá virgem” para o casamento
11. Quando se chegar uma casa cheia de familiares dela deve-se sempre cumprimentar todas as senhoras com 2 beijinhos e os homens com um vigoroso “passou-bem”, isto causará uma óptima impressão mesmo que as pessoas estejam extremamente ocupadas, a namorada fica para o fim e só leva um beijinho
12. Atenção ao comportamento mesmo que já tenham uma confiança considerável com os pais dela, lembrem-se que estamos em permanente julgamento até eles ou nós morrermos
13. Depois do casamento há que estar preparado para a primeira discussão, pois o primeiro comentário da mãe dela será do género: “eu bem te disse que devias ter casado com o filho do Joaquim do matadouro”
14. Nunca falar de boca cheia
15. Nunca reagir quando em sátira os familiares dela falam mal da nossa terra, ou do nosso clube
16. Nunca soltar gases, seja por que extremidade for
17. Os pais dela tem sempre razão (Já foi dito isto?)
18. Nunca fazer alusões a nossa actividade sexual com a namorada
19. Responder a todas as bocas acerca do nosso aspecto físico com apenas um sorriso
20. Façamos o que fizermos nunca seremos bons o suficiente para a filha deles

(este texto é apenas uma caricatura das relações dos namorados com a família das namoradas, que em nada reflecte os sentimentos ou a realidade de qualquer um dos administradores deste blog)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

segunda-feira, 26 de Novembro de 2007

Sim, foi nesta data sublime que foram publicados os dois primeiros textos na Tertúlia da Má Língua. Após esse tempo todo, crescemos, mudamos de vida, alguns até de namorada (eheh), mas no fundo permanecemos iguais…
Muita sátira foi escrita, muita contestação foi feita, muita reclamação, contudo, não esmorecemos, e já vendo o nosso sucesso, e, alguma “dedicação” de certos leitores e a avidez com que liam os textos, forçou-nos a arranjar mais um colaborador para responder a tanta encomenda…

É aí que entra a Asquisita.

A Asquisita é estranha. Foi uma pessoa que encontramos a vaguear por sítios recônditos, cheios de malfeitores e acolhemos no nosso seio que é a Tertúlia.
A Asquisita preeenche todos os pré-requisitos, 4ªclasse incompleta, pai desconhecido, mãe “extremamente bem conhecida”, entre outros…
Fica a jovem promessa desta Asquisita que foi mãe aos 6 anos e avó aos 7… que terá muito que nos contar e mal-dizer….

A grande compilação II

Hoje trazemo-vos mais um grande clube - o Sporting Clube de Portugal. Imaginação fértil é o que não falta a favor deles, resumida em penaltys do outro mundo. Há muitos e muitos mais. Desde os mergulhos de João Vieira Pinto e Jardel nos idos anos de 2001 e 2002, às quedas inúmeras de Moutinho e Liedson há bem pouco tempo. Mas, por razões que não cabe a ninguém, é difícil encontrar esses tesourinhos. Estão com sorte meninos "viscondes". Ficamos aqui com dois momentos ilustrativos da força verde.
Em 2008/09, esse grande ilusionista João Moutinho assusta-se completamente com Tomás Costa do Porto. Espera, é penalty?
Em 2004, um bom jogo entre Sporting e Porto, uma lesão de um jogador do Sporting e, à verdadeiro leão, toca a esquecer o fair-play e ir em frente. Até nem ia dar em nada, não fosse uma nova invenção. Desta vez o artista é o tal de "levezinho". Está explicado o porquê do epíteto...
Mas o que importa é raça, luta e determinação. É o que nos fica neste próximo vídeo. Divirtam-se e cuidado com os pontapés no Acácio Valentim. O homem fica sentido pá.

Provocações

Ora aqui estão imagens do túnel do estádio da Luz de 2008, após o SL Benfica 1 - 1 FC Porto. E não foi o "tripulha" não. Desta vez veio da Agência Lusa. Será mais fidedigno? Hum...
Vejam o personagem a mudar o ângulo da câmera e o valente "coice" que o responsável do FC Porto leva nas costas. São provocações premeditadas em momentos em que os nervos estão à flor da pele, aproveitando-se da volatilidade psicológica dos intervenientes. Se tivesse sido ao contrário, talvez estas imagens estivessem mais divulgadas...
É isso, mais as mortes de adeptos adversários, verylights, autocarros incendiados e apedrejados no meio da autoestrada, escutas de telefonemas a escolher árbitros. Mas os culpados são sempre os mesmos. No fundo ambos os 3 são culpados. Senão vejamos também aquele grande campeonato em que o Jardel usava e abusava de penaltys. É vir o diabo e escolher...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Futebol com luta

E o cego já está todo ligado, numa cadeira de rodas. E continuam a bater-lhe.

Eis que chegam ao youtube gravações de conversas relacionadas com o Processo "Apito Dourado". Lá está, para todo o mundo ver o Pinto da Costa e outros à conversa com outros tantos. Que filme policial que ali temos. E, depois, todo o mundo, ao ver que fulano disse que tal, já afirma à boca cheia que o fulano disse que tal e ainda coiso. As verdades constroem-se sobre premissas, umas verdadeiras, outras "boatizadas" e outras mentiras, numa bola de neve. São repetidas e repetidas, até se tornarem verdade.

As perguntas que todos devemos fazer, não só os defensores dos clubes visados, mas todos os apologistas da verdade, são algumas.

Em primeiro lugar, quem é o sujeito que colocou aquilo lá? Não sabemos nada dele. Apenas que se registou na comunidade youtube há um dia e que se dá pelo nome de "tripulha". Ora que fidedignidade devemos dar a este pulha três vezes (não é um insulto, é o que lá diz)? É ele um dos investigadores? Ou é apenas um adepto anti-norte? Afinal, ouvindo o que lá está, o Pinto da Costa diz "Antas" ou "Áuntas"? Diz "hoje" ou "huoje"? O sotaque de repente teve umas falhas sulistas? E o Deco diz "gajo" ou "cara"? Até posso ser eu a divagar demais, mas não há por aí bons imitadores de vozes?
Mais uma pergunta: porque razão este processo, que já está mais que arquivado, continua a ser discutido, e outras denúncias e suspeitas envolvendo outros não são investigadas? Que eu saiba há outras escutas igualmente de foro público a outros dirigentes. Porque não investigá-las? Só uns é que merecem descrédito? Afinal, num Estado de Direito, ninguém está acima da Lei.

Última pergunta: isto só foi publicado na madrugada passada, após um sofrimento desmedido, mas que recolheu frutos. Porquê?
O Futebol Clube do Porto, numa fase muito má, entrou em campo frente ao Belenenses, a jogar tão mal como tinha vindo a demonstrar. Mas voltou a não contar com a sorte, nem com certas justiças dos juízes. Digamos, dois golos do Belenenses, que o jogador se calhar não voltará a enfiar, um penalty por marcar a favor do Porto, alguns foras-de-jogo da praxe, falhanços incríveis, o massacre habitual, premiado com mais falhanços, defesas da noite. Mas o Porto soube sofrer, foi a penaltys e surgiu um herói (numa luta entre dois hérois, haja justiça no discurso). E o Porto passou, onde alguns (apesar de terem a super-equipa das goleadas contra 9 jogadores e com 2 penaltys) não chegaram. Será que alguém se ressentiu com esta resposta em sofrimento dos jogadores do Porto e tentou que não se ganhasse moral com tal etempérie?

E, se a comunicação social deu importância a uns vídeos do youtube, porque não faz como nós e tenta dar importência a tudo o que se passa? Gostam tanto de escândalos e roubos, mas parece que só têm um alvo de acusações.

Devia ser tudo justo, sim senhor. Os outros deviam importar-se em trabalhar e não achincalhar. E chegou a hora de o Porto acreditar, sem se deixar demover.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Oficialização

É oficial. A Tertúlia da Má Língua assinou contrato por tempo indeterminado com um novo colaborador. Nem é paneleiro, nem homem. É, imaginem, mulher. O nickname asquisita será a identificação desta nova alma pensante, cheia de vontade de perder tempo em algo que não dá em nada e que não tem sentido nenhum - este blogue.

Contamos com muitas alegrias no futuro que se avizinha e outros favores sexuais. Bem-vinda amiga.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A grande compilação I

Começaremos a fazer compilações de vergonhas do futebol nacional (e internacional). Começamos pelo Benfica, esse nossa grande alvo, por uma questão de clubismo.

A nossa gloriosa saga começa com um feito "maradónico". Eles gabam-se de terem muitas finais de competições europeias. Ora assistam como chegaram a uma final da Taça dos Campeões Europeus, a de 1990. Perderam-na com o AC Milan. Mas esta meia-final, frente ao Marselha, foi recuperada por um golo um tanto ao quanto esquisito, após uma derrota por 2-1 em terras gaulesas.
O próximo momento de ouro desse grande clube passa por mais um golo fantástico. Nem Van Basten sonharia sequer marcar um golo assim. David Luiz foi tão rápido que, mesmo antes de a bola partir, ele já estava no local.
Aqui podemos verificar mais uma das muitas tareias que Bruno Alves dá nos seus colegas de profissão... Não esperem! Aquela careca toda "enrodilhada" afinal não é dele! Quem será? Adivinham? (que grande pêro).
A massa adepta do Benfica é de um calor mesmo aconchegante. Vejam o que provoca suspensões e estádios vazios por punição... Esperem, nova confusão. No Benfica não há disso.
Esta vai marcar por completo a história das gloriosas vitórias desse clube S.L.B. Cuidado com os mutantes que têm uma mão no peito.
Certamente queriam imagens do Porto 1 - 1 Benfica da última época. Eu juro que procurei. Mas vinha incompleto. Podíamos ver os golos e o vergonhoso penalty simulado por Lisandro López. Mas não vinha uma possível falta a favor do Porto antes do golo do Benfica nem vinha o penalty não assinalado sobre o Lucho González que poderia colocar o Porto a ganhar por 1 - 0. Pedimos desculpa.

Por fim, o nosso momento alto do post, que comprova aquela anedota do filho do teu pai que não é teu irmão. Também temos o futebol no seu nível mais alto: confusão e correria. Voltaremos daqui a uns dias para mostrar outros inteligentes que dizem que jogam à bola, que sabem apitar, que os outros é que são levados ao colo. Beijos e vamos à bola...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Chato!!!!!!! (mai' nada)

Após o sucesso do texto com o prefácio da canção das Doce…
Nos aqui na Tertúlia resolvemos explorar o assunto deste Pokémon.
Vocês sabem aquele tipo de pessoas que se acham os maiores e possuem egos enormes, que têm ídolos com os quais se gabam de se relacionarem fantástica e estrondosamente bem… pois bem, este texto é para dizer o quanto os seus ídolos desprezam estas aves raras…

Para nos referirmos a este campeão de bilhar de bolso apelidá-lo-emos de P.B., cujas iniciais indicam perfeitamente a sua especialidade: Profissional de Banda…
Este PB, que outrora queria ensinar o seu próprio professor de classe de conjunto, declara orgulhosamente que é aluno dele.
PB este que expõe quase todo o seu currículo num famoso fórum desta área
PB que alega no dito fórum “se quiserem triunfar, façam como eu”…
O PB, que, certo dia, vendo toda a sua “bandice” cair, resolveu encostar um dos seu ídolos a parede e perguntar-lhe o porque de tal tratamento, de tal desprezo pela sua pessoa e pelo seu trabalho, tendo preferência por outro colega de profissão (que lhe daria uma abada em humildade)… Escusado será dizer que o ídolo terá ficado admirado com tal questão… E com certeza que, com este episódio, terá ficado com uma opinião nada favorável…
PB este que satirizou e difamou o colega e (antigo) amigo… duvidando das capacidades dele…
PB este que cometeu graves ofensas com pessoas amigas desse seu colega (que lhe contaram tudo evidentemente)… e diga-se de passagem, neste momento muito superior ao PB…
PB que também difamou não só estes mas outros colegas de profissão só para que lhe fosse dada a sua respectiva atenção e valor desejado e não merecido…
PB este que vendo um outro colega brilhar, disse lhe directamente que a sua maneira de desempenhar o papel seria a mais correcta…
PB que meses e anos volvidos, dizendo que teria imensos convites para ir para determinada banda continua na mesma banda que neste momento não se encontra a meio da tabela mas sim candidata a descida…
E por hoje aqui ficamos, cá estaremos para tratar de dizer toda a verdade, só a verdade, e nada mais que a verdade….

"Uma da manhã, hey!
Bem bom duas da manhã, hey!
Bem bom três da manhã, hey!
Bem bom quatro da manhã, hey!"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Curva e contracurva

A Direita é católica, carente e conservadora
E acabada, antiga e retardada
A Esquerda é moda, é fixe e forte
Critisize it, free it and legalize it
O mundo da esquerda é um mundo do futuro
Que se esvaiu em oitenta e nove
O mundo da direita é um mundo de direitos
Que já lá vai com a Santa Inquisição

Hoje há referendo e eles tiram dividendos
Amanhã já não pode haver, mas continuam a tirar dividendos
Hoje decide o povo que lhes está a favor
Amanhã somente eles, porque é políticamente correcto
Democracia é demos cratos
Cratos é governação
Demos é Lúcifer
Somos governados por demónios

Não me lembro de ver Afonso, o Conquistador
Dizer "Independência! Porreiro pá!"
Não me lembro ver o Mestre de Avis
Espetar-se num avião sabotado
Não me lembro de ver o Infante D. Henrique
Ligado a ilegalidades num shopping
Nunca ouvi Camões a dizer "Sotôr para a esquerda!"
Nem vi Pessoa escrever "Uma direita de verdade!"

Até à República já lhe roubaram a camisola
Lá exposta à vista de todos os deputados
Qualquer dia trocam a sua sensualidade
Pela virilidade do deus Apolo
"Ai meu príncipe casa-te comigo!"
"Ai meu amado aceito sim senhor"
E viveram felizes para sempre
Num rectângulo pequenino

Esse rectângulo chamado Portugal
Que é trocado por esquerdas e direitas
Já anda enjoado de tanta curva
Porque não subir sempre em frente?
Ai hoje não que é dia de eleições
E amanhã é dia de assembleia
E se a esquerda diz não a direita diz sim
E se a esquerda diz sim a direita diz que não
E o povo diz algo que a eles nunca é audível
Só nas eleições vestem fatos de princesas
Promessas vagas, cegueira no Zé Povinho
Sempre levado ao colinho até ao dia do sufrágio
Em que é largado do precipício....