terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Conto de Natal (é desta)

Hoje é, sem dúvida, um grande dia. É mesmo! Hoje vai ser batido um recorde. De quem? Pois digo-vos: é dessa nódoa com sotaque à "lisbonete" que anda sempre a dizer "Porreiro pah!" e isto de porreiro não tem nada - pelo contrário, é uma grande bosta. Falo-vos do Eng.(?) Sócrates. Digamos que há dias sua "Pessimencia" dizia que 2009 ia ser um bom ano e agora, de repente, diz que vai ser difícil para os portugueses. Pois bem... Vá-se lá compreender estes dirigentes políticos. Pois, porque de governantes não têm nada. Só se for governantes deles mesmos. Já nós simplesmente vamos voltar atrás num dito. Vamos mesmo fazer um conto de Natal. A história vai sendo inventada à medida que escrevemos. Vale a pena o esforço? Claro que não. Mas como está no intervalo de um filme (e sabemos que vai ser grande; ao contrário do que seria se fosse uma repetitiva e estúpida novela) vamos lá gastar tinta (entendam-se pixéis; hoje ando com a mania dos parêntesis).

A nossa saga começa em Revilhães. Lá vivia o nosso herói. Nome: Zé Zeferino Pereira dos Limites. Nome de código: Zé Ninguém. Isso mesmo. Este era o verdadeiro "Zé Ninguém". O grande buraco da sociedade. Quando nasceu, a sua mãe gostava tão pouco dele que tentou sair as escondidas da maternidade, abandonando-o lá, mas sem sucesso. Pois sucesso não era grande qualidade daquela família. O Zé nunca acabou a primeira classe. Era tão "burro" que pensava que a soma de um com um era dez. Tão estúpido que nunca decorava os nomes das cores; só de uma, o azul (vá lá). Tão má pessoa que nunca pensava ajudar os mais necessitados. Mandava-os mesmo à fava. Era tão teimoso que nunca andava na linha da moda dos ídolos de música de então. Era troçado por não ouvir as mesmas músicas dos seus colegas. Vivia com a mãe, sendo quase um trintão, que chegava podre de bêbeda a casa à noite após o seu trabalho. O Zé era a verdadeira pessoa de quem nunca gostaríamos de vestir a pele. Passava os dias no quarto sem fazer nada. Esse mesmo quarto tinha montes de meias espalhadas pelo chão, endurecidas pelas sessões de pornografia deste "cromo".
Enfim. Certa noite, que por acaso era a de 25 de Dezembro (ele "defecava" de alto no Natal; cá estão os parêntesis), o Zé lá se cansou dos filmes da Jenna Jameson e deitou-se a dormir. Bateram à porta do quarto. E grita o Zé "Vai dormir sua bêbeda!" (isto para a mãe). Respondem do outro lado "Não sou a tua mãe! Sou o Espírito do Natal do Passado!". "Põe-te no car*lho que tou farto de aturar burros!", retorquiu o Zé. "Mas..." dizia lá o ENP quando o Zé: "Mas nada! Se não sais daí, pego num guarda-chuva, enfio-to pela goela abaixo e tiro-o pelo cu para escoar toda a mer*a que tens dentro de ti à excepção da que está na cabeça!". Do outro lado da porta não se ouviu mais nada. Seguiu a noite, mas fora de ser calma. Voltam a bater à porta. "Eu sou o Espírito do Natal do Presente!", foi a identificação dada. O Zé só atirou uma bota de trolha cheia de cimento que herdara do pai. O Espírito lá foi embora. Volvidos só dez minutos, voltam a bater à porta. Zé, completamente fulo, saca da caçadeira e manda dois tiros que soltaram palavrões dos sete cantos do bairro. Restabelecida a paz, Zé conseguiu finalmente dormir. Estava-se marimbando para o Natal, enfim.

Começa então o sonho do Zé. Estava de volta à primária, infância perdida. Mas, em vez da professora de cabelos brancos pegajosos, óculos fundo de pipo e dedo cheio de pus, estava uma professora trintona, com uma camisa apetrechada de um enorme decote, e saia a deixar ver umas pernas que, definitivamente chamavam à atenção. Começa a docente a falar "Meninos, hoje teste oral!", lambendo ao de leve os lábios. A mesa do Zé estava quase ao nível do seu queixo. Começam as perguntas. "Zé [logo quem!], que cores são estas?". No quadro estavam desenhados quadrados de várias cores. O Zé, envergonhado, só conheceu uma, o azul. Gargalhada geral. O Zé estava a ser troçado neste pesadelo. A professora grita "Calem-se seus cocós! Só sabem gozar com os outros! Queria ver se fosse convosco. Se ele não sabe ensinemo-lo. Talvez por não fixar cores, seja um dia alguém que escolha os nossos governantes por aquilo que eles são e não por serem ou não da sua cor! Rita, analisa-me aí o ritmo de uma música à escolha.". A Rita começa a falar de uma música do Tony Carreira que tinha ritmo latino (pudera) e que era muito linda, o Tony era o ídolo dela... "Chega!", gritou a quente da professora; "Vocês não ligam nenhuma à música. Só querem saber que o cantor está na moda e que é lindo. Alguns desses que estão na moda nem cover fazem, é mesmo plágio!". A turma toda calada e com cara de rabo. A professora descascava neles, bando de meninos da mamã alienados. A moral do Zé estava em alta cada vez mais, porque se sentia finalmente compreendido. Pergunta seguinte, Religião e Moral, acção a fazer com um mendigo. Tudo a dizer para dar esmola. Diz o Zé "Nada!". A turma a troçar dele de novo. Diz a professora "Está certo Zé! Por muito que nos custe, não devemos dar peixe, mas sim ensinar a pescar. Os mendigos precisam de um tipo de ajuda muito mais organizado que isso, que os possa integrar para deixarem de depender deste tipo de esmolas!". Zé sentia-se especial pela primeira vez. As suas ideologias estúpidas começavam a ganhar sentido na ética social mais correcta. Mas viria a polémica pergunta algébrica. "Zé, quanto dá a soma de um mais um?". Zé, apesar de saber a resposta correcta, neste sonhos respondeu dez. Gargalhada geral. Desta ele nunca mais recuperaria. Nunca mais teria a auto-estima. Mas o creme no cimo do bolo (a cereja seria a prof toda nua na sua cama) foi a professora dizer "Boa. Pensaste mais à frente. De facto, no sistema binário, é essa a resposta. Vê se vais aprendendo a contar e somar no sistema decimal, mas fica sabendo que tens jeito para contagens digitais.". A turma fez silêncio. O coração de Zé palpitava. À frente daqueles papalvos todos, não foi tratado como um totó. Tinha ideias que continham sentido, apesar de precisarem de mais luz e, por ser diferente, não queria dizer que devia ser deixado de parte por esses meninos bonitos que se dizem normais mas que o comum cidadão designa por queque. Era o momento de claridade do Zé. Podia ser alguém.

Abriu os olhos de repente. Cama toda molhada. Tinha sido da imagem da professora. Levantou-se, lavou a cara e foi ver se arranjava trabalho.

Para este Natal, o nosso desejo não se fica só por essas lamechices. Desejamos que todos sejam justos, de modo a que este mundo funcione melhor. Desejamos que nunca se deixe ninguém de parte, e que pratique caridade construtiva todo o ano e não caridade dependente só pelo Natal. Desejamos que todos abram os olhos e saibam escolher pessoas pelas ideologias e não pelo partido onde "jogam". Desejamos que a cultura não se guie por modas, para que saibam todos o verdadeiro sentido da palavra apreciar, quando aplicada às artes. Falando em modas, desejamos que a sociedade deixe de se guiar por essas fashions que provocam uma alienação cansativa e sem cor, deixando de parte todos aqueles que são diferentes.

Falando em plágio, acho que alguém aqui no "burgo" copiou esta canção latino-americana.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Conto de Natal

Ui! O quê? Nah... Deve ser engano... Cont... Contos... De coiso... Ha... De Natal... Aqui? Nem pensar. Ai bolas. Era o que faltava. Só faltava agora aqui a Leopoldina e a Popota... E aquele gajo que imita cantores sul-americanos... Ai agora não me lembro do nome... O coiso... O Tony Autocarro ou Expresso ou Carreira... E depois andavamos a fazer caridade neste dia, no resto dos dias os desgraçados dos putos andam cheios de fome que até trincam os dedos.
Devem-se ter enganado no canal. Isso é mais para a TVI e a SIC para mostrarem que lá os Jet's não passam o dia a não fazer nada. Eles lá andam a falar com os putos tipo: "'Tá a ver Jacinto? O menino nunca foi ao Casino de Estoril? Ah pois não o menino é muito novo e ainda não tem dinheiro 'tá a ver?... Como é que você se chama?...".
Não. Não é hoje nem aqui.
Pedimos desculpas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Avé

Ohhhhhhhhhhhhhh
Bacano do bacano
Oh bacano bacaniço
Bacano do bacano
Oh bacano seu chouriço

Epah. Cheguei a casa com vontade de defecar. E, em vez de me estar a esmifrar no trono sem fundo, vim para aqui escrever. Das duas saiu logo a pior. É mau, muito mau.
Mas vamos lá ver. Ao menos não ando aqui a lamber botas. Já agora, quando falo em lamber botas, não vos lembra nada? Assim sectores de trabalho?
Pensemos...
Vá, não custa nada puxar pela "cachimónia". Lembrará bombeiros? Não. Lembrará médicos? Vamos dizer que não para sermos bem educados. Lembrará funcionários públicos? Vamos supor que não. Espera aí... Políticos. É isso. Essa gente que acha que, por saber de política, sabe governar. Esses mesmos. Vamos proclamar a uma voz bem alta: SEUS LAMBE-BOTAS.
Mas pronto. A culpa não é deles. Infelizmente (e isto até só para alguns), vivemos num país onde somos ensinados a lamber botas desde relativamente cedo, para chegarmos a algum lado. Digo desde o primeiro ano da faculdade. Toca a pensar (já estou a pedir demais). O que fazem os universitários portugueses no seu primeiro ano, que engloba fazer tudo o que outros mandam para que, em anos seguintes, eles possam ter uma posição social de maior relevo dentro do ambiente académico? Ah pois é. Chama-se praxe. Não concordam comigo? Pois não. Aquilo é tudo uma alienação. Quem não concorda é posto minimamente de parte.

Concordam? Pois é porque vêm naquilo uma autêntica treta. Ora bolas! Temos que fazer figuras estúpidas e degradantes, andam numa espécie de ditadura a humilhar-nos para no ano seguinte andarmos a fazer o mesmo? E tudo isto num teatro de "mongas"? Qué é isto? "Ai é para aprenderes valores e coisas boas." Que género de valores? Tratar os alunos novos abaixo de cão para os fazer sentir integrados e depois dizer que é tudo na brincadeira? Obrigá-los a ir mesmo que não queiram, dizendo no início que não é bem assim? Ora que porra.
Chegam a falar de diversão, mas quem tem meio dedo de testa anda lá tipo Mr Bean na montanha russa, o resto a gritar e o desgraçado quase a adormecer, não tendo aquilo graça nenhuma para ele. "Ai um, dois, três... sessenta e oito, sessenta e... PAROU. É sessenta e oito mais um!" Mas que pu*a de piada. A sério, estes gajos deviam ir ao "levanta-te e ri". Mas só se fosse ao vivo de um cemitério. Não são homens o suficiente para dize-lo? Sessenta e nove, carago! Se calhar nunca fizeram e, portanto, não dizem. São meninos que só agora se vêem livres das mamãs e dos papás e obrigam depois as caloiras a simular orgasmos na praxe, para depois irem para casa tocar-se a pensar na cena.

Tudo isto torna o ambiente académico uma autêntica seca. Já não basta os nerds a falar daqueles jogos que eu nem sei descrever, cheios de monstros e tal, com nomes esquisitos, a rirem-se de coisas sem piada; que ainda há os praxis nerdis sempre a falar da mesma coisa: "ah e porque hoje fui comprar esta insígnia... e porque hoje o doutor não sei que mer*a disse a este caloiro para ele fazer de porco... e porque este não pode praxar porque não fez isto e aquilo...".
Enfim. É mesmo isto. É só um ponto de vista que não merece ponto de vista sequer. Mas pronto. Aquilo realmente não tem assunto.
Ninguém ensina respeito sem mostrar respeito. E, como disse, é fazer tudo o que me mandam para poder ser alguém naquela sociedade académica - lamber botas. É um autêntico Carnaval. Andarmos a imitar as gentes do século XIX na maneira de vestir, em vez de andarmos normalmente como estudantes que somos. O que explica também porque andamos meio século atrasados e somos um país retrógado - se já nisso andamos ainda no século XIX...
Tenho dito.

Bacano do bacano
Oh bacano bacanudo
Bacano do bacano
Oh bacano seu canudo...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Pela Ordem e Pela Pátria (O Vizinho) - Última Parte

E toc toc toc - o agente Tirólinhas bateria novamente na parede para inibir mais uma vez o jovem músico de estudar - ora porra…

“E porque eu trabalho a turnos, e porque eu preciso de descansar, e porque eu sou polícia, blá blá blá”… QUE BESTA!!!!!
Já tiveram aquela sensação de que quanto mais uma pessoa fala mais vontade têm vocês de lhe partir a cara? A ele e ao porta-chaves do Óscar…

Mas como tudo na vida, às vezes é preciso saber ceder para evitar chatices maiores, e assim ele continuará sempre nos nossos corações como sendo o pior vizinho de sempre, o mais mandão, o mais feio (com aquela cara oval e com os incisivos de fora, magríssimo, alto, esquelético, branquinho), o mais estúpido, o mais insensível (pareço o Sr. José Castelo Branco a falar)…
Houvesse em Portugal um Óscar feito de m*rda a atribuir ao pior Polícia seria certamente a esta peça, apesar de ele já ter um Óscar numa forma canídea, logo, eles merecem-se bem.
A única coisa em comum entre ele e este texto será o facto de ambos serem uma bosta…

PS: Hoje o Jovem Músico acordou ao suave latido do brilhante Óscar, sempre protegendo o seu palácio, ladrando ao vento…. ROU, ROU, ROU!!!!!

Blogs recomendados

É preciso ter muito azar. Mas mesmo muito azar. A sério... Calhar neste blog é um azar de 1 em 500.000,00. Como é que alguém acerta nas combinações de letras no link para calhar aqui? Tanto blog para calhar! A sério. Isto aqui não tem nada de jeito. É uma bosta de um blog. Pior que isto só o site do slb ou de blogs de fãs dos Morangos com Açúcar. De resto. A sério, digam lá. Que tem este blog de jeito? Se ainda tivesse fotos da gajas nuas, ainda que os textos não valham nada... Nem isso.
Assim sendo, este blog terá, a partir de agora, uma menos-má-valia. Estarão disponíveis três hiperligações para três blogs de colaboradores que a gente não conhece de lado nenhum. Assim já podem salvar o dia. Passo a descrever:
  • O Conto Perdido - uma autêntica saga. Um blog sem actividade já, mas que em tempos foi um ícone da comédia escrita em Amarante. E tudo começou de um trabalho de expressão escrita livre no 12º ou 11º ou até 9º ano. Agora nem sei.
  • Cara Cool Acelerado - epah. A gente diz mal. Mas não sabe nada. Este aqui sabe tudo o que diz. E, para além do mais, escolhe imagens mais elucidativas e ilustrativas do que diz. É simplesmente alguém que sabe o que diz, algo raro neste rectângulo com dois arquipélagos "cagados".
  • Pensar-Doença - este é uma autêntica descoberta. Uma tese que pode contrariar tudo o que se pensou até hoje. Algo que nos deixará de boca aberta. Em S. Martinho do Campo (Famalicão, e não Valongo) também se pensa. Assim, neste blog, encontrarão pensamentos e reflexões, que no fundo são o objectivo de um blog, na sua essência. São coisas que passam pela cabeça ao mais comum dos humanos, mas que só alguns sabem expressar e, até, escrever.
E pronto. Está tudo dito.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Top 69

Chegou a lista do top 69. Nesta lista estão, por ordem de preferência, as coisas que um tertuliano nunca faria na vida, ou pelo menos a vontade. Não dá com nada, não tem piada nenhuma. É a realidade nua e crua (epah, se for boa, fica bem assim) da vida de alguém que a não fazer nada já se cansa. E tinha ficado melhor assim.
  1. Ser do Benfica
  2. Ser benfiquista
  3. Ser lampião
  4. Ser do clube da galinha
  5. Ser do clube encarnado e rosa
  6. Ser da Lixa
  7. Ser cão
  8. Ver os morangos com açúcar
  9. Deixar a música
  10. Ser homossexual
  11. Viver em S. Martinho do Campo
  12. Ser do Sporting
  13. Seguir assiduamente as novelas da TVI
  14. Participar num reality show
  15. Ouvir o Mickael Carreira
  16. Comprar algum cd dos D'Zrt
  17. Beijar os pés ao J. Sócrates
  18. Ouvir Tony Carreira
  19. Tocar repertório de Banda filarmónica de Ilídio Costa
  20. Ler imprensa cor-de-rosa e social
  21. Ler a revista Caras - é a mesma coisa
  22. Rebaixar-me a uma mulher
  23. Levantar-me do sofá para ir lavar a louça
  24. Ter fantasias com a Paris "Plastic" Hilton
  25. Saír com os amigos e beber uma pepsi - ou cerveja ou nada
  26. Rejeitar uma cerveja - Sim, sim...
  27. Falar como os adolescentes falam - "Yo 'tá-se bem "chvalo"... 'Tá-se totil..."
  28. Falar com sotaque do sul
  29. Aturar os ditos "avec"'s - quem os atura?
  30. Enra*ar um cão - que nojo!
  31. Tocar na Banda dos bêbedos - descubram qual é...
  32. Tocar numa Banda da Maia - tzim ta ta ta ta ta ta ta tzim tzim...
  33. Ver o Disney Channel e a Hannah Montana
  34. Respeitar aqueles totós que se vestem de negro para chatear os caloiros das faculdades
  35. Vestir-me como eles
  36. Jogar daqueles jogos em rede que só os "nerds" de informática conhecem
  37. Tocar oboé
  38. Ser um pato
  39. Tocar clarinete esganiçado - entenda-se oboé
  40. Tocar violino
  41. Ouvir música rap ou hip-hop (gajos com sotaque do sul a dizer que são injustiçados, quando andam sempre aos tiros a alguém inocente)
  42. Porra, ainda não acabou?
  43. Fazer aérobica
  44. Ler as crónicas do Rui Santos
  45. Ter fantasia com a Nicole Kidman (boca no queixo pah?)
  46. Deixar de ver o Rambo (lenda do cinema)
  47. Deixar de ver o Rocky (já estás a exagerar)
  48. Comer Snickers (bahhhhhhhhhhhh, que enjoativo)
  49. Ir para um coro - era só o que faltava
  50. Traír a namorada - se a escolhi é porque ela é a melhor
  51. Dormir com os pés destapados - epah, esquisitices
  52. Ir a Gondomar - era só o que faltava
  53. Ir a Ermesinde - oh outra
  54. Ir a S. Martinho do Campo - já se disse mas vale a pena relembrar
  55. Ter sexo oral - imaginem o que é que eu comia durante os linguados...
  56. Andar de brinco na orelha, com calcinhas apertadas abaxo do cú e camisola de decote em triângulo até aos mamilos - ver número 10
  57. Atirar-me do tabuleiro superior da ponte D. Luís - e ia acertar com os cornos no inferior... 'tá quieta
  58. Atirar-me de outra ponte qualquer - também era o que faltava
  59. Ir ao estádio da luz
  60. Tocar um instrumento de cordas
  61. Ouvir Mika
  62. Ir a Aboadela tocar - nunca mas nunca mais
  63. Gastar um dinheirão num telemóvel de última geração - mas para quê?
  64. Considerar o oboé um instrumento, é só um cano sem aproveitamento para a pichelaria
  65. Está quase
  66. Abandonar um amigo (está no fim mas é importante... É sim...)
  67. Deixá-lo mal
  68. Esperar algo que nunca acontecerá
  69. Conter um peido - perdoem-me a expressão

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Então pá?

"Eu nasci à Sexta-Feira
De barba e cabeleira
Mais parecia um Anti-Cristo.
Que até o Senhor Padre Cura,
Que é homem de sabedura,
Nunca tal houvera visto..."

Esta já existia. Já é antiguinha. Era coisa que já existia ainda andavam nossos pais de um lado para o outro pelos deferentes. Muita coisa existe e não deixa de existir. Tal como a raça humana. Apesar da teoria que nos vamos destruir uns aos outros... Ninguém para de "dar ao galho" e não param de vir crianças. Mesmo aqui neste pedaço de excremento à beira mar plantado, governado por um bando de outros tantos excrementos. E o que se passa? Muitos desses meninos não podem gastar as energias como antigamente, em que os seus pais os mandavam para o campo trabalhar e para a montanha passear bois e ovelhas, como ainda se faz lá em S. Martinho ou Zezinho ou lá o que é de não sei de onde. Nada disso. Hoje em dia o menino fica em casa até entrar para o infantário. Depois entra para a escola, só faz mer... Pronto, asneiras. Leva reprimenda do professor e no fim os paizinhos vão lá buscá-lo, fazem cara de maus para o docente e, chegando a casa, para o menino ultrapassar o trauma, oferecem-lhe uma playstation. A vida prossegue e, nas férias, o rebento fica dias atrás da televisão a jogar na dita consola. A energia acumula-se e, diz o psicólogo, o puto fica hiperactivo. Ora, que dá aos pais para fazer?
Meter o rapazito na terapia da moda: música. E como "o meu filho é especial", tem que ir para um sítio do melhor. 'Bota meter o ganapo no Conservatório logo para o preparatório.

E, na mui nobre e sempre leal invicta cidade do Porto, houve outrora um palácio transformado num Conservatório, único e prestigiado. Os estudantes que aí andavam respiravam música. Os dias eram passados calmamente ao som da música de estudos, aquecimentos e peças que iam saindo das salas onde se estudava música. A vida ganhava tom mais humano quando os estudantes confraternizavam, criando amizades com as quais se realizavam grandes concertos, que ficavam marcados tanto na memória de quem os fazia como dos espectadores, que eram muitos mais que meramente os amigos e família dos músicos. Desde estágios, a projectos, a audições... O Conservatório de Música do Porto mostrava toda a sua classe.

Até que veio a invasão. Monovolumes cheios de gente com média de idades de 15 anos (devido à presença da mãe ao volante) invadiriam as imediações do palacete. Quando as portas se abriam, dezenas de meninos fardados dos mais variados colégios da cidade invadiam o edifício, uns atrás dos outros, barulhentos e brincalhões como toda a criança deve ser... Mas barulhentos. Seguindo a infantaria, vinha a cavalaria. Quando finalmente os meninos entravam nas suas salas para as suas aulas, os corredores ficavam infestados dos seus pais, não havendo um único canto vazio. Nem sequer os lindos jardins, onde amigos conversavam, casais namoravam, alunos ensaiavam e... Agora os meninos gritavam e atiravam pedras e paus para o lago enquanto seus pais se sentavam a olhar para os lados e para a frente. As audições (de música barroca em especial), que exigiam silêncio, tinham som de fundo de autêntico recreio. Mas os alunos que já lá andavam amavam a música mais que tudo, e nada lhes tirava a concentração e motivação para o que faziam. Até porque ninguém tinha essa intenção.

Vantajosa por melhoria de condições e desvantajosa pelo significado que teve, o palácio iria ser trocado. Uma nova escola iria acolher os aprendizes de música. A única desvantagem mesmo significativa seria a mistura do ambiente harmonioso com a rebeldia de autênticos "morangos com açúcar" da escola secundária que faria paredes meias. Pior para alguns, o ensino supletivo aproximava-se do fim, dando lugar quase exclusivo ao integrado. Era uma nova época a nascer, em que o ensino exclusivo de música certamente iria fazer evoluír a música em portugal. Perdão, esqueci-me que se escreve em maiúsculas. Mas esquecia-se do amor que os do supletivo mostravam e nutriam, mesmo tendo entrado relativamente mais tarde. Esqueciam-se que a maior parte dos grandes músicos veio do supletivo. Esqueciam-se que o conhecimento musical é a coisa mais perfeita do mundo e que todos tem direito a isso.

E a invasão começava assim a consumar-se. O Conservatório, maior, era agora mais barulhento, os empregados não tinham mãos a medir com as crianças e, mesmo com mais salas, os sobreviventes do supletivo quase não arranjavam onde estudar. E, numa questão de dias, os paizinhos já estavam de novo nos corredores da instituição.

Fica assim mais um relato do preço do progresso. Esquecem-se uns como se fossem dinossaurios a abater e fora do seu tempo e elitiza-se cada vez mais este país. Duro, seco e sem piada. É o lado mais sério da má língua. Mas, tal como alguns têm que gramar com tudo, nós também temos que ouvir de tudo. E este texto é dedicado às gentes de Barca - Maia, que ainda assim têm lá um monumento exemplar no exaltamento do país que temos hoje - têm um estábulo de bois. Talvez o seu conteúdo represente os "heróis do mar" que hoje dirigem os nossos destinos.

Era o vinho, meu Deus
(hic) Era o vinho
Era a coisa que eu mais
(hic) Gostava

domingo, 21 de setembro de 2008

O D'artacão

Todos nós nos devemos lembrar na nossa infância quando dava aquele simpático cãozito, de seu nome D'artacão, que queria ser "moscãoteiro", cujo nariz ficava vermelho quando se irritava, e lá foi ele para Paris, pra tentar concretizar o seu sonho.

À parte disto, os verdadeiros mosqueteiros usavam uma bermudas com uns collants até ao joelho (coisa apaneleirada do período Barroco), uns chapeuzinhos todos espampanantes, sapato de tacão… assim eram os "militares" do sec XVII.

Agora basta imaginarem o traje académico da Universidade do Minho

Há uns dias andava um tertuliano na universidade do Minho a tentar fazer a sua matricula, esperando em filas intermináveis, indo buscar impressos ao quinto lugar mais velho (não, não era a S. Martinho do Campo) quando vem um grupinho… um bando… de bêbed…. Perdão... de estudantes universitários trajados, e um dos doutorzecos pergunta:

- Caloiro!!! Eh Caloiro!!!

- Que é que queres ó.. ó… mosqueteiro!!! (ganda boca)

- Qual é o teu curso?

- Música!!

- Quem me ta a dar música es tu, afinal qual é o teu curso!!!

- MÚSICA Ó D'ARTACÃO!!!!!!!!! (Queria dizer D’Artagnan, mas no momento foi o que saiu).

Foi preciso um outro enlutado dizer ao doutorzeco que o curso de música tinha aberto este ano.

Enfim

Moral da História: Se os estudantes trajados do ensino superior do Porto são conhecidos morcegos, porque raio os do Minho não hão de ter um nome??

Portanto, de agora em diante, os estudantes da Gloriosa Instituiçao da Universidade do Minho serão conhecidos por : OS DARTACÃES.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Que é agora? (desdobrado)

Só para dizer que o texto em baixo foi pensado durante uma sessão em que o autor estava sentado num certo banco sem fundo da casa de banho. A raiva deve-se então ao facto de ter estado a puxar nesse momento. As mais sinceras desculpas para quem gostou ou ficou indiferente e a promessa de fazer ainda pior para quem não gostou ou se sentiu ofendido.

Que é agora?

Eu venho de Paranhos
Minha mãe não gosta de leite
Meteu-mo pelo nariz abaixo
Esbranquiçou-me os ranhos

Ora que é isto pá? Que é isto? Que é esta m*#@§ ca$%@«o? "Atão? Anda aqui um gajo na boa... Tipo, a dar o cabedal, farto de trabalhar... Para chegar aqui e deparar-se com isto? Mas como é que é então? O filho da p#@& não dá duas notas e anda com esta moral toda? Aliás, dá duas notas sim, mas fora do sítio. Ele anda a fumar ganza ou quê? Ai fogo!
Um gajo passa uma vida inteira a trabalhar como pode para ver se evolui. Andamos a vida em estágios de bandas, "cadelas" e "laikas" e projectos de uma vida para chegar um destes com o queixo todo empinado a falar connosco com tom de troça como se só ele dominasse a situação? E o gajo só anda há meia dúzia de anos nesta m%&#"!

Todos damos mérito a quem o merece. Quem é excepcional é-o e acabou. Merece o mérito pelo trabalho e/ou pelo seu talento. Mas quem toca 100 e se convence a si e aos outros que toca 1000... E olha para tudo e todos como se tivesse que baixar a cabeça para tal. Como se estivesse lá no topo de tudo. E todos acenam que sim para ele e baixam o bico. Mas que é isto? Retórica elementar. É a cambada de gargantas fundas e finas e de "cala e ouve"'s que temos neste país que, uns têm ideias retrógadas, os outros dizem ámen. Mas isto fica para outra história.
Voltando ao assunto. É uma ilusão. Vive numa ilusão própria, colocando-se no topo do mundo, ainda que possa não o querer - é quase patológico - e os outros apoiam essa ilusão, criando um ídolo que se diverte no seu próprio ridículo. Vai a dar conta e os que só falam, como eu, estão no mesmo sítio, os dos amens estão a andar para trás, os humildes estão a dar o exemplo, e o ídolo... Está no ponto de partida.

E os dias passam assim neste marasmo de córgea e as garrafas aparecem vazias. Um gajo dá-lhe a sede e vai a ver só tem ar. Mas que é isto? Olha. Lambe o gargalo.

A minha sogra gosta de vinho
Por dia bebe mais que um garrafão
Seja tinto, maduro ou verdinho
Ela bebe até caír ao chão

Um abraço e beijo lá para S. Martinho da Anta ou do Campo ou do Quinto lugar mais velho. Sem eles este texto era exactamente a mesma coisa. Mas vale o esforço. Também não é por causa deles que este texto é uma valente bosta. Mas fica pelo chupa-chupa.

sábado, 26 de julho de 2008

Globalização

Pois bem, este texto é dedicado a todos esses "pupilozinhos deambuladores" que acham este blog uma seca. E aos outros também, pois o dogma é que este blog é mesmo uma seca. Não tem reflexões filosóficas acerca de desgostos de amor, sonhos de vida nem nada disso. Simplesmente vive para falar mal. Parece o Bloco de Esquerda quase.

Avante (hoje é só para o comunismo, tou a ver). Esta história passa-se numa das cidades mais desenvolvidas do nosso rectângulo com uns ilhéus "cagados" (com todo o respeito para açoreanos e madeirenses; é só uma metáfora com recurso imagético). Falo da cidade de Valongo. Ora, nunca lá tinha ido. A sério; passava pela auto-estrada A4 e via muitos prédios e um campito de futebol e o meu pai dizia-me "Filho, aquilo é Valongo". Mas nunca lá tinha metido os pés. Ora, da primeira vez que me lembrei de o fazer, tive necessidade de me dirigir a uma farmácia, por motivos mais de prevenção. O carro ficou estacionado em frente a um centro comercial que dava pelo nome de "Vivaldi", certamente em homenagem a este grande compositor barroco; ou se calhar porque na altura estava na moda. Julguei logo que me encontrasse no centro da localidade, visto ali logo perto ter a Câmara Municipal, e uma longa avenida. Fiz-me então de seguida à cruzada. Fui procurar uma farmácia.
Andei, andei, em várias direcções, para cima e para baixo e... eis que... nada. Não encontrei uma única farmácia. Nos vários quarteirões que percorri a pé. "Népia"!
Desci em direcção a uma rotunda. Andei por uma rua aí transversal. Nada. Voltei a subir. Voltei a meter por outra rua transversal mais acima. Zero. Subi ainda mais. Procurei pela avenida nas duas direcções. À beira da Câmara. Rien. Foi o cenário devastador para o momento. Em longos e muitos quarteirões, da câmara, quase à portagem, o que para uma espécia rara como eu já é muito, não se via nenhuma farmácia. Em pleno século XXI, não se encontrava uma farmácia nas redondezas, estabelecimento essencial para o quotidiano e saúde de qualquer bom português. E, olhando em redor, nem sinal. Havia o verde "BES", que à primeira e fugaz vista ainda dava para confundir. Havia muitas cruzes de clínicas privadas; sim, porque aqui em Portugal serviço de saúde privado e a preços astronómicos há aos montes. Até uma clínica veterinária havia. Mas, mais uma vez, farmácias... nada.

E eu só queria um produto de fins preventivos. Agora imaginem que era a minha avó cheia de dores em casa, com necesidade quase mortal de um medicamento. Só para eu, que não tenho carta, chegar à farmácia mais próxima, o que ainda está por descobrir... bem ficava a minha avó a tinir em casa de dores. E Valongo é desenvolvida, como todos sabemos. Se Ermesinde também é desenvolvida e tem mais farmácias em toda a parte, porque não pode ser um concelho também?
Restou-me depois deste episódio seguir viagem. E, finalmente, pelo menos a Maia não me deixou ficar mal.

Conclusão: dois pontos para a Maia que tinha a solução. Zero pontos para Ermesinde porque pessoalmente não gosto desta também. Menos um ponto para Valongo por esta história toda. Menos um ponto para mim que não me lembrei de perguntar indicações a alguém.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pela Ordem e Pela Pátria (O Vizinho) - parte I

Pois é… Todos nós já nos devemos ter deparado umas pequenas quezílias com os nossos vizinhos (pra quem não sabe, vizinhos são aquela pessoas que moram numa casa adjacente ao nosso bem amado lar, quer seja por cima, por baixo, ou dos lados).

Pois bem, um dos nossos afiliados deste blog de mer… perdão… de muito fraca qualidade tem tido uns problemas com o vizinho que mora numa habitação imediatamente a seguir (ou antes, depende do ponto de vista). Vizinho esse que manteremos o anonimato da sua identidade, mas… para nos referirmos a ele iremos usar o nome: Agente Tirólinhas…

“Era uma vez, numa pacata cidade nortenha… um jovem estudante da sublime e bela arte da música, que, verdade seja dita, queria chegar um pouco mais longe na vida…. Vá lá… queria ser músico… E, que como poucos sabem e muitos olvidam, para se singrar na música é preciso estudar várias horas… não por mês… não por semana, mas por dia… SIM por dia… Enfim….

Um belo dia… o sol punha-se… os pássaros chilreavam… e este jovem rapaz estudava avidamente a cadencia do ” Solo de Concours” dum compositor francês chamado Messager (quem adivinhar o instrumento ganha 2 gomas e um ovo cozido) quando súbita e repentinamente, a campainha da casa deste jovem músico é tocada freneticamente…

TRRIMMMMMMMMM, TRRIMMMMMMMMMMMMMM

“Quem será?!” – pergunta a si mesmo o jovem músico… e eis, que não era mais nem menos do que o afamado Agente Tirólinhas…

De seguida apresentaremos aqui o diálogo entre o jovem aspirante a músico e o grande… perdão… O ENORME Agente Tirólinhas…

Jovem Músico- Boa Tarde

Agente Tirolinhas – Boa Tarde, olhe eu hoje cheguei muito cansado do emprego e precisava de descansar, eu precisava que parasse de tocar na sua flauta..

JM- Meu amigo isto não é nenhuma flauta, e eu preciso mesmo muito de estudar mas se for só por hoje…

AT- Seja que instrumento for, eu ouço-o como se estivesse à minha beira, assim nem valia a pena ter paredes…

JM- (visivelmente irritado) pronto ok… por hoje ficamos assim…

... e assim começou a grande saga Jovem Músico vs Agente Tirólinhas- numa e edição seguinte a Tertúlia da Má Língua compromete-se a editar a conclusão desta brilhante odisseia

Os 10 primeiros coments recebem um foto autografada do Agente Tirólinhas com o seu genial cão ao colo. Óscar “o que não pára de ladrar, quando ouve o jovem músico a estudar”

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Eles agora até vão ao TAS

Oh meu rico S. João
Já anda tudo na vinhaça
Querem tirar ao campeão
a hipótese de jogar a taça?

Esses mouros infiéis
querem ganhar de forma baixa
Tiram escritoras dos bordéis
Mas não nos tiram a faixa!

Esses otários lampiões
Na secretaria querem ganhar
Saíram-me uns belos morcões
todos a choramingar.

Na ribeira o fogo vemos
Há folia até ser dia
Orgulhosos de onde nascemos
Não queremos cá mouraria!

Uma martelada na focinheira
Os lampiões deviam levar
A começar pelo Vieira
Que só na UEFA vai jogar!

Vai haver animação
Noite fora pelo arraial
Parece o covil do Dragão
Com o campeão de Portugal!

Então adeus caros Dragões
Um grande abraço para vocês
Vemo-nos na liga dos campeões
Que eles só a vêem nas TV´s!

e como diz o outro, isto é que vai aqui uma grande choradeira
chora o chalana
chora o rui costa
e chora o cabeça de porco com orelhas de burro do vieira

(de alguém com o verdadeiro espírito de má língua)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Diferentes tipos de músicos filarmónicos

Ora vamos lá falar de um universo pouco conhecido para alguns. Por vezes, somos confrontados com leigos a dizer "Olha ali a Fanfarra!". NÃO SEUS ENERGÚMENOS. A Fanfarra tem aqueles tipos a tocar percussão e metais sem pistões sem ritmo e as miúdas com o pernil todo à mostra a abanarem aqueles sticks. A outra coisa, com mais variedade de instrumentos é uma Banda Filarmónica. Sim isso. É difícil de pronunciar não é? Pois eu sei. Fila quê? Filó? Filomena?
Não, não é a Filomena.

Adiante. Nestas Instituições (NÃO SÃO FANFARRAS), quem lá toca, são os músicos - obviamente. Podemos distinguir variados tipos de músicos filarmónicos.
Em primeiro lugar, destaquemos aqueles que, não se nota, mas são dos mais importantes. Falo dos músicos de nível amador, que dedicam a sua vida a uma Banda, onde aprendem as notitas, escalas, intensidades e essas coisas todas que dão para fazer barulho. São pessoas humildes e sem planos ambiciosos (ou gananciosos) relativamente à música. Simplesmente gostam de uma Instituição, que representam e dão tudo por ela. Tornam-se, um dia mais tarde, em símbolos da Banda, aqueles velhos com lições a dar aos mais novos, tal como o amor a essa Banda e o respeito.

Em oposto a isto, aparece o músico profissional. Em grande maioria, o músico profissional é um dilema. Trata-se de um personagem que fuma como uma autêntica chaminé... e é musico de sopro inclusivé. Entre eles o ambiente é o máximo. Falam de tudo e mais alguma coisa com um à-vontade aliciante, gargalhadas atrás de gargalhadas. Fora isso, não passam cartolina aos que não são do seu nível e metem logo conversa aos que são de um nível, digamos que, superior. Riem-se de coisas que mais ninguém percebe e falam de assuntos e pessoas que mais ninguém conhece. Quem tenta entrar neste ambiente, ou tem sorte, ou deixa-se fazer figuras, ou sente-se desprezado por eles.

Entre estes dois, mais perto do músico profissional, há o viajante. Uma personagem afável, que tanto pode ser de espírito festivo e alegre, como pode ser mais calmo e observador. Vai a todas as bandas e festas que precisem dele, tanto para ganhar uns trocos, como para ver festas e tocar. Ambienta-se com os elementos das diversas instituições, ganhando conhecimentos, tanto de pessoas e amigos, como de música.

O expoente disto tudo é o senhor música. Este é uma autêntica ave rara. Ele toca, fala, come, respira, sonha, excrementa música. Está sempre na sua cabeça. Deve ter sido feito ao som de uma 5ªa de Mahler ou de um 1812 mesmo nas alturas com canhões a sério. Ele é o tipo que se levanta para ir trabalhar na música, toma as suas refeições a trautear uma marchinha, adormece ao som de uma overture, e sonha com a overture da sua autoria. Vive uma vida de autêntica correria com tal entrega, e sofre de caricatas e preocupantes falhas de memória.

Fica assim uma observação, talvez subjectiva (MAS É O QUE HÁ...), de músicos que se podem encontrar numa Banda Filarmónica. Agora a verdade, é que ninguém é músico a sério. Música é perfeição, e a perfeição ninguém a atinge (SÓ EU HI HI HI HI), de modo que interpretar uma música nada mais é que a busca dessa perfeição. Assim sendo, músicos são exploradores de limites que ninguém conhece ainda.

Mais um texto. Yupiiiiiiiiii. Quem não gostar recebe um chupa-chupa.

Uau.......

Momento a ser guardado. Momento único na nossa história. Alguém veio cá visitar e comentar a nossa superior falta de jeito para isto. Quem foi, quem foi? A resposta é que não faço a mínima ideia, não vou lá, não conheço tal personagem. Dava pelo nick de "pupila deambuladora" e o que disse foi relativo à opinião acerca dos textos aqui publicados. E a sua opinião não podia ser melhor. Diz ela que "estes textos são uma seca". Nada nos podia deixar mais contentes a nós que, sinceramente, pensávamos que eram uma bosta, desculpando o termo. O comentário aparece no nosso último texto "Mais uma greve". Destacamo-lo por ser mesmo o primeiro comentário de sempre.
Por favor, continuem a criticar e a achincalhar. A gente continuará a produzir mais material directo de mais, foleiro e pouco evasivo. Queremos sempre a vossa mão nas costas, mas com força para nos empurrar para baixo. Queremos que se riam da nossa cara por sermos mais uns crominhos que se lembraram que ter um blogue é "fixe". Queremos que cenham cá à espera de encontrar reflexões sobre sabe-se lá o quê e encontrem textos a criticar tudo o que está bem ou mal.
Continuem a visitar-nos, esse nem é o nosso apelo, mas a nossa súplica. É que, se não são vocês... A porta não está sempre aberta, mas arrombem-na que não faz mal.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Mais uma greve

Vou contar-vos uma novidade. Algo que só acontece muito de vez em quando. Como uma passagem de um cometa. Ora quero-vos contar que os funcionários do "Metro do Porto" estão em greve. Sim, em greve. Admira como é que funcionários destes, que trabalham trabalham sem parar, fazem greve agora...
Não. Não é novidade. Há greves dos funcionários do "Metro do Porto" quase todas as semanas. Protestarão do preço do combustível? Do preço da borracha para os pneus? Ou, agora a sério, de salários baixos? De possíveis despedimentos? Não sei. Só sei é que protestam. E muito. Os horários das pessoas ficam completamente alterados, quando estas se entregavam à celeridade do metro. É, sem dúvida revoltante chegar atrasado aos exames ou ao trabalho com tempos de espera de uma hora e ainda ver os revisores com cara de polícias, todos à coca na estação da Trindade, a ver se ninguém viaja de borla. Não há hipótese. Temos de pagar pa chegar atrasados. Porque os trabalhadores protestam desenfreadamente. É na semana da Queima das Fitas, na semana de S. João. Sim, tudo planeado estrategicamente. Como é hábito de português - as greves de um dia ou são à segunda ou à sexta. Porque será? Também não sei. Sei é que os protestos, em vez de tirarem alguma coisa do Governo, apenas dificultam a vida ao cidadão normal. Minha gente, o país está numa lástima, está visto. E não podemos reinvindicar o que não pode haver. Não vão uns reinvindicar para estragar a vida aos outros. Todo o cidadão é livre disso. Mas já começa a ser um exagero. Além disso, foi isto que a maioria escolheu.

Pensemos. Houve o governo de Mário Soares, um dos grandes heróis de Abril, a quem devemos alguma coisa, que conseguiu que Portugal beneficiasse de fundos europeus preciosos. Houve o governo de Cavaco Silva, prestigiado economista e governante respeitado em toda a Europa, aproveitar esses fundos em reformas e construção de infra-estruturas. Ambos os governos, dos mais simbólicos dos últimos tempos, faziam com que o povo tivesse que viver reativamente apertado, mas davam algo em troca. Já o governo do engenheiro Guterres, soube "desapertar o cinto" e dar a todos uma vida mais desafogada, aproveitando os fundos para construir uma mega ponte sobre o Tejo, uma exposição em Lisboa e dez estádios de futebol para um campeonato europeu. Conclusão: o povo ficou desabituado a esforços financeiros, o país gastou o seu já pouco dinheiro e avizinhava-se uma crise. Ora depois, passados alguns anos, o povo português, que hoje protesta e passa mal, volta a eleger a mesma equipa de Guterres, com os cargos trocados. Uma equipa que, depois de nos atirar para a crise, ainda mereceu credibilidade. E o que acontece? Os fundos são aproveitados para construir um mega-hospital em Lisboa, um tgv até Lisboa, um aeroporto em Lisboa... As reformas visam elitizar o ensino artístico, ignorando a existência aleatória de talento, e fazer estatística pelo diploma e não pelo conhecimento. E, cada vez, custa mais sustentar isto. Cada vez vem menos para o povo português. Saiba-se que se votou em assembleia sobre a existência de duas reformas ao mesmo tempo (de trabalhador e de governante), e não só uma, para o Presidente que abandone o cargo. Pois ninguém votou contra. Nem mesmo os comunistas que tanto "defendem os direitos dos trabalhadores". Pois não. Isso interessa-lhes. São eles que têm essa hpótese de governar e depois usufruir dessas reformas. E nós, ainda mais vamos ter que pagar.

É esta a realidade que temos. Vale sempre a pena fazermos esforços para sobreviver, mas quase já nem vale a pena protestarmos. Os governantes não querem saber de nós e, com aquele sorriso cínico, afirmam que os protestos de nada valem, que só vêm destabilizar, e que o país anda "porreiro pá". Pois bem. Para eles o dinheiro é certinho e cheiinho. O mais revoltante é que, muitos dos que hoje protestam, voltam a votar nos mesmos, atraídos pelas suas milongas e promessas. É o resultado de as pessoas apenas votarem pela sua cor política, em vez de irem pela credibilidade do candidato. Maior fidelidade a um partido que ao seu país. Depois dá nisto.

Tenhamos todos vergonha, pois já muitos anciãos dizem que preferiam que hoje ainda fosse igual à época mais negra da nossa história - ditadura e repressão. Preferir isso à mixórdia de hoje é preocupante. Muito preocupante.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Seis milhões de aziados.........

Digam lá. Tragam aqueles dois jogos que tanto se falam da época 2004/05 e digam "neste ou naquele lance o Porto foi beneficiado, o que prova que houve corrupção". Digam lá "esta escuta prova que o presidente do Porto comprou o árbitro". Ninguém diz isso. Já a UEFA não foi nessa cantiga também. Ora a Liga dos Campeões é para Campeões. Parabéns FC Porto. Vais onde mereces por seres a melhor equipa de Portugal ontem e hoje. Vejamos se o assunto é definitivamente resolvido agora.

É então altura de o Salazar Lisboa e Benfica fazer contas ao 4º lugar a mais de 20 pontos e preparar a nova melhor equipa dos últimos 10 anos. Cheira a azia....

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Notícias do mundo do futebol (parte II)

Encarnados falham nova contratação
O Salazar Lisboa e Benfica falha agora a contratação do avançado Michel Platini. O supra-atacante da UEFA não caíu nos encantos do clube da Luz. Assim sendo, os encarnados só podem contar com a "esposa de um benfiquista" e com o "Vaidoso".

FC Porto ganha vantagem
Já o FC Porto ganhou a primeira mão da pré-pré-eliminatória da Liga dos Campeões, ficando mais perto da fase de Grupos da Liga dos Campeões - competição europeia exclusiva aos CAMPEÕES das diferentes ligas (e 2º. e 3º. para o caso de Portugal).

Este site visa, desde já, defender o FC Porto que, acusado de crimes sem provas, é puxado a todo o custo para baixo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Lição de história

Em Maio de 1926, uma Revolução põe fim à primeira experiência fugaz de República em Portugal. O poder passa a ser ditatorial, entrando em vigor em 1933 uma nova Constituição. Neste novo período que se iniciara em 1933, entrou para o cargo de Presidente do Concelho de Ministros o Dr. António de Oliveira Salazar, o ditador de Portugal. O país caía assim numa época negra quanto à liberdade de valores. Em termos de futebol, o poder instaurava-se no Sul. Após ter ganho as primeiras edições das competições nacionais, o FC Porto ver-se-ia privado por muitos anos de ganhar tais títulos, em prol do favorecimento de clubes do Sul, tais como o Sporting CP, até mesmo o Belenenses (!) e, principalmente, o SL Benfica. Como é tido que Franco em Espanha favorecia o Real Madrid, aqui é mais que sabido que Salazar favorecia o Benfica. Era o clube do Regime. Várias histórias se contam. Tais como a de Eusébio ter sido desviado da rota do Sporting, a história de o FC Porto ter ganho um campeonato porque a chamada para o árbitro caiu, a história do árbitro que deu 20 minutos de compensação ao Benfica... Tudo isso está escrito e provado. O futebol nacional ganhava aí vários vícios. Acompanhava, enfim, a liberdade do país em geral. Até que, em 1974, o país se liberta. A Revolução dos Cravos pôs fim a este regime. Na nossa história em particular, os vícios foram-se desenraizando aos poucos. Com o clube desfeito pelos 41 anos de ditadura, Pinto da Costa traz consigo, aquando da suas funções como director de futebol, José Maria Pedroto. Enraizado no lendário Yustrich, Pedroto devolve o título ao clube 19 anos depois. A mística do Dragão começa a renascer a partir daí ainda mais forte. Tal foi a força de combate ao centralismo no futebol, que Pinto da Costa foi afastado pelo presidente de então, simpatizante dos sulistas. Regressou para a presidência finalmente, sem margem para dúvidas, regressando também Pedroto, iniciando um ciclo sem precedentes na história do futebol.

Em 1984, atingem a primeira final europeia, Taça das Taças, perdendo num jogo contra a Juventus, com um penalty ainda hoje questionado. Em 1987 surpreenderam a Europa ao vencer a Taça dos Campeões Europeus, levando para Portugal um troféu que mais ninguém tem, porque nos anos 60, o desenho era diferente. Acompanhariam esse troféu com a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. Nos anos 90 chegaria a mais um feito inigualável, ao vencer 5 campeonatos nacionais seguidos. Daria o sinal para mais glórias internacionais, ao chegar aos quartos de final da Liga dos Campeões onde foi afastado pelo Bayer de Munique num jogo também contestado. Em 2003 confirmar-se-ia esse presságio, com a conquista da Taça UEFA. No ano seguinte viria mais uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental (esta ainda mais nenhum clube português a tem). Em 2004/05 o percurso vitorioso a nível interno seria interrompido por um polémico título para o Benfica, mas no ano a seguir, reconstruir-se-ia uma equipa vencedora que avançaria até ao tri-campeonato, provando neste último toda a sua supremacia, com 20 pontos de avanço. Por toda esta história marcaram figuras importantes do futebol mundial, tais como Futre, Gomes, Madjer, João Pinto, Artur Jorge, Vítor Baía, Jorge Costa, Aloísio, Bobby Robson, Drulovic, Capucho, António Oliveira, Deco, Jardel, Ricardo Carvalho, José Mourinho, Lucho González, Quaresma, Lisandro López, Pepe...


É então que avança um ataque sem precedentes ao clube. Outrora ganhadores, agora sem competitivade nenhuma, os órgãos dirigentes do Benfica usam de todos os meios para apunhalar o FC Porto. Conseguem que, a partir de jogos de 2004, em que o Porto não precisava de ganhar e em que peritos não apontam o dedo para eventuais irregularidades, o clube azul seja acusado de corrupção, sem provas e abafando outros indícios de práticas ilícitas de si mesmos. Com uma comunicação social aderente a esta causa, o clube das Antas sofre, chegando o caso até à UEFA, podendo ficar o clube sem permissão de participar nas provas da organização europeia. Por esta lógica, o Benfica, que ficara no desprestigiante 4º. lugar, ganharia o direito de participação na Liga dos Campeões.

Desrespeitando a história, cuspindo na cara de todos aqueles que levaram o país à glória, os invejosos tentam esquartejar um clube que, mesmo a ser verdade, não foi nem uma décima de corrupto do que eles foram. Seja defendida a verdade desportiva. Mas seja defendida a verdade em geral, que não acusa ninguém sem provas. Ninguém pode ser acusado de ter roubado um carro quando este permaneceu na garagem do seu dono. Assim como não terá havido corrupção se os jogos decorreram de forma normal. E o Porto nem ganhou um deles. Abafaram-se os factos em prol de acusações sem fundamento. E, mais uma vez, o norte é que paga.

Toda esta história é verdade. Tratam-se de factos escritos e não histórias inventadas.

Notícias do mundo do futebol

Benfica falha contratação de Andreia Couto
Clube da Luz tentou contratar Andreia Couto para representar os encarnados na Liga do Apito, mas a defesa recusou o contrato milionário, continuando assim as suas funções de isenta de cores na competição. Os encarnados contavam ter a irmã do antigo internacional Fernando Couto numa equipa recheada de estrelas, tais como Maria José Roubado e o seu marido benfiquista e Ricardo Costa, mais conhecido como o "Vaidoso".

Este site visa, desde já, defender o FC Porto que, acusado de crimes sem provas, é puxado a todo o custo para baixo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Para lidar com crianças tinha ido para educador de infância.............

Ora então mais um dos nossos afiliados sente que deve desabafar. E faz ele muito bem.
A pergunta fica no ar. Como sabemos nós que uma mulher merece o nosso amor? E porque é que matar animais não é crime (na generalidade dos casos) e matar moranguinhos já é.
Pois porque moranguinhos aqui já não é referência àquele saboroso futo vermelho. Tratam-se de certos e determinados personagens que aos olhos de quem tem a cabeça minimamente madura não passam de cromos, mas para muitos são os maiores porque se identificam com aquela série cheia de cultura e didáctica que passa ao fim do dia no quarto canal da lista.
E ond eé que eu quero chegar com isto? Se já é esquisito que na sociedade onde se inserem sejam olhados como gente na moda, independentemente de serem boas ou más pessoas, o que eu considero que sejam boas; acontece que as raparigas na sua grande maioria também querem aquilo. Bolas............ Fomos criados com valores de amor e paz e isso. Mas se somos "zés ninguéns" sem atracção física não valemos nada. Embora tenhamos esses tais valores e tal.
Enfim....
A culpa não deixa de ser nossa. Pensamos que encontramos uma miúda ideal, madura e querida, com verdadeira noção de amor. Pensamos que construimos algo que vale a pena. E quando está difícil lutamos para ser fortes. E quando é bom lutamos para tornar inesquecível. E de repente tudo acaba. Supostamente porque não funciona.
Isso engole-se.
O pior é quando somos substituídos logo aos 10 minutos de jogo sem estarmos lesionados (vá lá, esta metáfora é facil de perceber).
Prova que toda a vida fomos enganados e que nada valeu a pena.
Ou seja: quanto mais conheço miúdas mais gosto de vacas.
Isto é uma repulsa para todas essas meninas a que o amor vem como algo "sabe-se lá porquê", de modo a diferencia-las das verdadeiras mulheres que sabem fazer valer a pena e lutar por algo com verdadeiro significado.
Tenho dito