sexta-feira, 27 de junho de 2008

Eles agora até vão ao TAS

Oh meu rico S. João
Já anda tudo na vinhaça
Querem tirar ao campeão
a hipótese de jogar a taça?

Esses mouros infiéis
querem ganhar de forma baixa
Tiram escritoras dos bordéis
Mas não nos tiram a faixa!

Esses otários lampiões
Na secretaria querem ganhar
Saíram-me uns belos morcões
todos a choramingar.

Na ribeira o fogo vemos
Há folia até ser dia
Orgulhosos de onde nascemos
Não queremos cá mouraria!

Uma martelada na focinheira
Os lampiões deviam levar
A começar pelo Vieira
Que só na UEFA vai jogar!

Vai haver animação
Noite fora pelo arraial
Parece o covil do Dragão
Com o campeão de Portugal!

Então adeus caros Dragões
Um grande abraço para vocês
Vemo-nos na liga dos campeões
Que eles só a vêem nas TV´s!

e como diz o outro, isto é que vai aqui uma grande choradeira
chora o chalana
chora o rui costa
e chora o cabeça de porco com orelhas de burro do vieira

(de alguém com o verdadeiro espírito de má língua)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Diferentes tipos de músicos filarmónicos

Ora vamos lá falar de um universo pouco conhecido para alguns. Por vezes, somos confrontados com leigos a dizer "Olha ali a Fanfarra!". NÃO SEUS ENERGÚMENOS. A Fanfarra tem aqueles tipos a tocar percussão e metais sem pistões sem ritmo e as miúdas com o pernil todo à mostra a abanarem aqueles sticks. A outra coisa, com mais variedade de instrumentos é uma Banda Filarmónica. Sim isso. É difícil de pronunciar não é? Pois eu sei. Fila quê? Filó? Filomena?
Não, não é a Filomena.

Adiante. Nestas Instituições (NÃO SÃO FANFARRAS), quem lá toca, são os músicos - obviamente. Podemos distinguir variados tipos de músicos filarmónicos.
Em primeiro lugar, destaquemos aqueles que, não se nota, mas são dos mais importantes. Falo dos músicos de nível amador, que dedicam a sua vida a uma Banda, onde aprendem as notitas, escalas, intensidades e essas coisas todas que dão para fazer barulho. São pessoas humildes e sem planos ambiciosos (ou gananciosos) relativamente à música. Simplesmente gostam de uma Instituição, que representam e dão tudo por ela. Tornam-se, um dia mais tarde, em símbolos da Banda, aqueles velhos com lições a dar aos mais novos, tal como o amor a essa Banda e o respeito.

Em oposto a isto, aparece o músico profissional. Em grande maioria, o músico profissional é um dilema. Trata-se de um personagem que fuma como uma autêntica chaminé... e é musico de sopro inclusivé. Entre eles o ambiente é o máximo. Falam de tudo e mais alguma coisa com um à-vontade aliciante, gargalhadas atrás de gargalhadas. Fora isso, não passam cartolina aos que não são do seu nível e metem logo conversa aos que são de um nível, digamos que, superior. Riem-se de coisas que mais ninguém percebe e falam de assuntos e pessoas que mais ninguém conhece. Quem tenta entrar neste ambiente, ou tem sorte, ou deixa-se fazer figuras, ou sente-se desprezado por eles.

Entre estes dois, mais perto do músico profissional, há o viajante. Uma personagem afável, que tanto pode ser de espírito festivo e alegre, como pode ser mais calmo e observador. Vai a todas as bandas e festas que precisem dele, tanto para ganhar uns trocos, como para ver festas e tocar. Ambienta-se com os elementos das diversas instituições, ganhando conhecimentos, tanto de pessoas e amigos, como de música.

O expoente disto tudo é o senhor música. Este é uma autêntica ave rara. Ele toca, fala, come, respira, sonha, excrementa música. Está sempre na sua cabeça. Deve ter sido feito ao som de uma 5ªa de Mahler ou de um 1812 mesmo nas alturas com canhões a sério. Ele é o tipo que se levanta para ir trabalhar na música, toma as suas refeições a trautear uma marchinha, adormece ao som de uma overture, e sonha com a overture da sua autoria. Vive uma vida de autêntica correria com tal entrega, e sofre de caricatas e preocupantes falhas de memória.

Fica assim uma observação, talvez subjectiva (MAS É O QUE HÁ...), de músicos que se podem encontrar numa Banda Filarmónica. Agora a verdade, é que ninguém é músico a sério. Música é perfeição, e a perfeição ninguém a atinge (SÓ EU HI HI HI HI), de modo que interpretar uma música nada mais é que a busca dessa perfeição. Assim sendo, músicos são exploradores de limites que ninguém conhece ainda.

Mais um texto. Yupiiiiiiiiii. Quem não gostar recebe um chupa-chupa.

Uau.......

Momento a ser guardado. Momento único na nossa história. Alguém veio cá visitar e comentar a nossa superior falta de jeito para isto. Quem foi, quem foi? A resposta é que não faço a mínima ideia, não vou lá, não conheço tal personagem. Dava pelo nick de "pupila deambuladora" e o que disse foi relativo à opinião acerca dos textos aqui publicados. E a sua opinião não podia ser melhor. Diz ela que "estes textos são uma seca". Nada nos podia deixar mais contentes a nós que, sinceramente, pensávamos que eram uma bosta, desculpando o termo. O comentário aparece no nosso último texto "Mais uma greve". Destacamo-lo por ser mesmo o primeiro comentário de sempre.
Por favor, continuem a criticar e a achincalhar. A gente continuará a produzir mais material directo de mais, foleiro e pouco evasivo. Queremos sempre a vossa mão nas costas, mas com força para nos empurrar para baixo. Queremos que se riam da nossa cara por sermos mais uns crominhos que se lembraram que ter um blogue é "fixe". Queremos que cenham cá à espera de encontrar reflexões sobre sabe-se lá o quê e encontrem textos a criticar tudo o que está bem ou mal.
Continuem a visitar-nos, esse nem é o nosso apelo, mas a nossa súplica. É que, se não são vocês... A porta não está sempre aberta, mas arrombem-na que não faz mal.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Mais uma greve

Vou contar-vos uma novidade. Algo que só acontece muito de vez em quando. Como uma passagem de um cometa. Ora quero-vos contar que os funcionários do "Metro do Porto" estão em greve. Sim, em greve. Admira como é que funcionários destes, que trabalham trabalham sem parar, fazem greve agora...
Não. Não é novidade. Há greves dos funcionários do "Metro do Porto" quase todas as semanas. Protestarão do preço do combustível? Do preço da borracha para os pneus? Ou, agora a sério, de salários baixos? De possíveis despedimentos? Não sei. Só sei é que protestam. E muito. Os horários das pessoas ficam completamente alterados, quando estas se entregavam à celeridade do metro. É, sem dúvida revoltante chegar atrasado aos exames ou ao trabalho com tempos de espera de uma hora e ainda ver os revisores com cara de polícias, todos à coca na estação da Trindade, a ver se ninguém viaja de borla. Não há hipótese. Temos de pagar pa chegar atrasados. Porque os trabalhadores protestam desenfreadamente. É na semana da Queima das Fitas, na semana de S. João. Sim, tudo planeado estrategicamente. Como é hábito de português - as greves de um dia ou são à segunda ou à sexta. Porque será? Também não sei. Sei é que os protestos, em vez de tirarem alguma coisa do Governo, apenas dificultam a vida ao cidadão normal. Minha gente, o país está numa lástima, está visto. E não podemos reinvindicar o que não pode haver. Não vão uns reinvindicar para estragar a vida aos outros. Todo o cidadão é livre disso. Mas já começa a ser um exagero. Além disso, foi isto que a maioria escolheu.

Pensemos. Houve o governo de Mário Soares, um dos grandes heróis de Abril, a quem devemos alguma coisa, que conseguiu que Portugal beneficiasse de fundos europeus preciosos. Houve o governo de Cavaco Silva, prestigiado economista e governante respeitado em toda a Europa, aproveitar esses fundos em reformas e construção de infra-estruturas. Ambos os governos, dos mais simbólicos dos últimos tempos, faziam com que o povo tivesse que viver reativamente apertado, mas davam algo em troca. Já o governo do engenheiro Guterres, soube "desapertar o cinto" e dar a todos uma vida mais desafogada, aproveitando os fundos para construir uma mega ponte sobre o Tejo, uma exposição em Lisboa e dez estádios de futebol para um campeonato europeu. Conclusão: o povo ficou desabituado a esforços financeiros, o país gastou o seu já pouco dinheiro e avizinhava-se uma crise. Ora depois, passados alguns anos, o povo português, que hoje protesta e passa mal, volta a eleger a mesma equipa de Guterres, com os cargos trocados. Uma equipa que, depois de nos atirar para a crise, ainda mereceu credibilidade. E o que acontece? Os fundos são aproveitados para construir um mega-hospital em Lisboa, um tgv até Lisboa, um aeroporto em Lisboa... As reformas visam elitizar o ensino artístico, ignorando a existência aleatória de talento, e fazer estatística pelo diploma e não pelo conhecimento. E, cada vez, custa mais sustentar isto. Cada vez vem menos para o povo português. Saiba-se que se votou em assembleia sobre a existência de duas reformas ao mesmo tempo (de trabalhador e de governante), e não só uma, para o Presidente que abandone o cargo. Pois ninguém votou contra. Nem mesmo os comunistas que tanto "defendem os direitos dos trabalhadores". Pois não. Isso interessa-lhes. São eles que têm essa hpótese de governar e depois usufruir dessas reformas. E nós, ainda mais vamos ter que pagar.

É esta a realidade que temos. Vale sempre a pena fazermos esforços para sobreviver, mas quase já nem vale a pena protestarmos. Os governantes não querem saber de nós e, com aquele sorriso cínico, afirmam que os protestos de nada valem, que só vêm destabilizar, e que o país anda "porreiro pá". Pois bem. Para eles o dinheiro é certinho e cheiinho. O mais revoltante é que, muitos dos que hoje protestam, voltam a votar nos mesmos, atraídos pelas suas milongas e promessas. É o resultado de as pessoas apenas votarem pela sua cor política, em vez de irem pela credibilidade do candidato. Maior fidelidade a um partido que ao seu país. Depois dá nisto.

Tenhamos todos vergonha, pois já muitos anciãos dizem que preferiam que hoje ainda fosse igual à época mais negra da nossa história - ditadura e repressão. Preferir isso à mixórdia de hoje é preocupante. Muito preocupante.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Seis milhões de aziados.........

Digam lá. Tragam aqueles dois jogos que tanto se falam da época 2004/05 e digam "neste ou naquele lance o Porto foi beneficiado, o que prova que houve corrupção". Digam lá "esta escuta prova que o presidente do Porto comprou o árbitro". Ninguém diz isso. Já a UEFA não foi nessa cantiga também. Ora a Liga dos Campeões é para Campeões. Parabéns FC Porto. Vais onde mereces por seres a melhor equipa de Portugal ontem e hoje. Vejamos se o assunto é definitivamente resolvido agora.

É então altura de o Salazar Lisboa e Benfica fazer contas ao 4º lugar a mais de 20 pontos e preparar a nova melhor equipa dos últimos 10 anos. Cheira a azia....

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Notícias do mundo do futebol (parte II)

Encarnados falham nova contratação
O Salazar Lisboa e Benfica falha agora a contratação do avançado Michel Platini. O supra-atacante da UEFA não caíu nos encantos do clube da Luz. Assim sendo, os encarnados só podem contar com a "esposa de um benfiquista" e com o "Vaidoso".

FC Porto ganha vantagem
Já o FC Porto ganhou a primeira mão da pré-pré-eliminatória da Liga dos Campeões, ficando mais perto da fase de Grupos da Liga dos Campeões - competição europeia exclusiva aos CAMPEÕES das diferentes ligas (e 2º. e 3º. para o caso de Portugal).

Este site visa, desde já, defender o FC Porto que, acusado de crimes sem provas, é puxado a todo o custo para baixo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Lição de história

Em Maio de 1926, uma Revolução põe fim à primeira experiência fugaz de República em Portugal. O poder passa a ser ditatorial, entrando em vigor em 1933 uma nova Constituição. Neste novo período que se iniciara em 1933, entrou para o cargo de Presidente do Concelho de Ministros o Dr. António de Oliveira Salazar, o ditador de Portugal. O país caía assim numa época negra quanto à liberdade de valores. Em termos de futebol, o poder instaurava-se no Sul. Após ter ganho as primeiras edições das competições nacionais, o FC Porto ver-se-ia privado por muitos anos de ganhar tais títulos, em prol do favorecimento de clubes do Sul, tais como o Sporting CP, até mesmo o Belenenses (!) e, principalmente, o SL Benfica. Como é tido que Franco em Espanha favorecia o Real Madrid, aqui é mais que sabido que Salazar favorecia o Benfica. Era o clube do Regime. Várias histórias se contam. Tais como a de Eusébio ter sido desviado da rota do Sporting, a história de o FC Porto ter ganho um campeonato porque a chamada para o árbitro caiu, a história do árbitro que deu 20 minutos de compensação ao Benfica... Tudo isso está escrito e provado. O futebol nacional ganhava aí vários vícios. Acompanhava, enfim, a liberdade do país em geral. Até que, em 1974, o país se liberta. A Revolução dos Cravos pôs fim a este regime. Na nossa história em particular, os vícios foram-se desenraizando aos poucos. Com o clube desfeito pelos 41 anos de ditadura, Pinto da Costa traz consigo, aquando da suas funções como director de futebol, José Maria Pedroto. Enraizado no lendário Yustrich, Pedroto devolve o título ao clube 19 anos depois. A mística do Dragão começa a renascer a partir daí ainda mais forte. Tal foi a força de combate ao centralismo no futebol, que Pinto da Costa foi afastado pelo presidente de então, simpatizante dos sulistas. Regressou para a presidência finalmente, sem margem para dúvidas, regressando também Pedroto, iniciando um ciclo sem precedentes na história do futebol.

Em 1984, atingem a primeira final europeia, Taça das Taças, perdendo num jogo contra a Juventus, com um penalty ainda hoje questionado. Em 1987 surpreenderam a Europa ao vencer a Taça dos Campeões Europeus, levando para Portugal um troféu que mais ninguém tem, porque nos anos 60, o desenho era diferente. Acompanhariam esse troféu com a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. Nos anos 90 chegaria a mais um feito inigualável, ao vencer 5 campeonatos nacionais seguidos. Daria o sinal para mais glórias internacionais, ao chegar aos quartos de final da Liga dos Campeões onde foi afastado pelo Bayer de Munique num jogo também contestado. Em 2003 confirmar-se-ia esse presságio, com a conquista da Taça UEFA. No ano seguinte viria mais uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental (esta ainda mais nenhum clube português a tem). Em 2004/05 o percurso vitorioso a nível interno seria interrompido por um polémico título para o Benfica, mas no ano a seguir, reconstruir-se-ia uma equipa vencedora que avançaria até ao tri-campeonato, provando neste último toda a sua supremacia, com 20 pontos de avanço. Por toda esta história marcaram figuras importantes do futebol mundial, tais como Futre, Gomes, Madjer, João Pinto, Artur Jorge, Vítor Baía, Jorge Costa, Aloísio, Bobby Robson, Drulovic, Capucho, António Oliveira, Deco, Jardel, Ricardo Carvalho, José Mourinho, Lucho González, Quaresma, Lisandro López, Pepe...


É então que avança um ataque sem precedentes ao clube. Outrora ganhadores, agora sem competitivade nenhuma, os órgãos dirigentes do Benfica usam de todos os meios para apunhalar o FC Porto. Conseguem que, a partir de jogos de 2004, em que o Porto não precisava de ganhar e em que peritos não apontam o dedo para eventuais irregularidades, o clube azul seja acusado de corrupção, sem provas e abafando outros indícios de práticas ilícitas de si mesmos. Com uma comunicação social aderente a esta causa, o clube das Antas sofre, chegando o caso até à UEFA, podendo ficar o clube sem permissão de participar nas provas da organização europeia. Por esta lógica, o Benfica, que ficara no desprestigiante 4º. lugar, ganharia o direito de participação na Liga dos Campeões.

Desrespeitando a história, cuspindo na cara de todos aqueles que levaram o país à glória, os invejosos tentam esquartejar um clube que, mesmo a ser verdade, não foi nem uma décima de corrupto do que eles foram. Seja defendida a verdade desportiva. Mas seja defendida a verdade em geral, que não acusa ninguém sem provas. Ninguém pode ser acusado de ter roubado um carro quando este permaneceu na garagem do seu dono. Assim como não terá havido corrupção se os jogos decorreram de forma normal. E o Porto nem ganhou um deles. Abafaram-se os factos em prol de acusações sem fundamento. E, mais uma vez, o norte é que paga.

Toda esta história é verdade. Tratam-se de factos escritos e não histórias inventadas.

Notícias do mundo do futebol

Benfica falha contratação de Andreia Couto
Clube da Luz tentou contratar Andreia Couto para representar os encarnados na Liga do Apito, mas a defesa recusou o contrato milionário, continuando assim as suas funções de isenta de cores na competição. Os encarnados contavam ter a irmã do antigo internacional Fernando Couto numa equipa recheada de estrelas, tais como Maria José Roubado e o seu marido benfiquista e Ricardo Costa, mais conhecido como o "Vaidoso".

Este site visa, desde já, defender o FC Porto que, acusado de crimes sem provas, é puxado a todo o custo para baixo.