segunda-feira, 6 de junho de 2011

Que nem portas...

 
Não, não vou falar do Paulo Portas ou de política ou eleições. Talvez recorra a essa cambada, sim, mas para analogias. O ideal até era nem correr.
A verdade é que, bem vistas as coisas, como raio é que nos podemos ser um país com algum pingo de esperança? Ah? A sério.
Nós somos governados por burros. Dou o benefício da dúvida ao novo governo que há-de entrar em funções, ainda não mexeram nisto, pouca esperança tenho, sim senhor, mas esperemos para ver. Mas, até ver, temos sido governados por burros... Ou até são inteligentes. Digo mesmo mais, finos. Para o que lhes interessa, são autênticos Einsteins... Ou chefes Oliviers, sempre à volta do tacho, à cata do que sobra. Cús velhos, que fugiram à guerra mas foram aclamados heróis do 25 de Abril, por terem escrito poemas ou por terem entregue as colónias de repente, colocando em risco a vida dos portugueses que lá habitavam, estragando-lhes as perspectivas de futuro (a alguns até foi bem feito, que havia quem tratasse os africanos abaixo de cão e mereciam que os nativos lhes dessem uma boa sova em retribuição; matar é que não). Pronto, em suma, somos governados por m*rda viscosa: cheira mal e custa a saír.
Mas, também, verdade seja dita. O povo português, infelizmente na sua maioria (pois conhece-se boa gente que se aproveita; pronto, a mim ninguém aproveita)... Já me perdi... Ah, o povo português, na sua maioria, é constituído por muitos burros. A sério, muito muito ignorante e burro.

Vamos começar por partes, e aqui vai a prometida analogia. Nunca ninguém ouviu, na televisão, uma mulher ou outra virar-se e dizer "Ai Socras, você fala muito bem, vou votar em si" ou "O Passos Coelho é muito bonito, vou votar nele" ou "O Paulo Portas dançou comigo, vou votar nele" ou "O Jerónimo é um avozinho tão querido, voto nele" ou "O Louçã fala com convicção, é nele que eu voto! Legalize it! O BE é que tem gajas boas ao poder" (e tem mesmo; pronto, levam todos por igual). A sério? Nunca ninguém viu daquelas pessoas que, pusessem um candidato decente ou pusessem um hipopótamo votavam sempre mãozinha fechada/mangalho para o ar/ovo estrelado/foice (ou foi-se)/xutos e pontapés? Pois ouçam com muita atenção: esses são os verdadeiros jericos, asnos, que dão mau nome ao nosso país. Eu adoro-os como irmãos, conheço muitos e sou tão português como eles, desejo-lhes a salvação na razão e racionalidade. Mas é este estereótipo de populismo e alienação cega e sem racionalidade que, infelizmente, caracteriza uma boa faixa da nossa sociedade. Em português da minha terra (e, agora, sem asteriscos) é uma filha da puta de uma cambada de burros do caralho. A má língua excedeu-se nas palavras, mas vêm no dicionário.

Ora, isto tudo para decifrar uma outra burrice desmembrada: a falta de conhecimento da correcta disposição da nossa bandeira (hein, as voltas que eu dei para chegar a um pedaço de tecido). Vou-vos dizer a verdade: eu adoro a penúltima bandeira que tivemos (azul e branca, com as armas e, pronto, a coroa). E agora vem o Portugal das mãozinhas e dos mangalhos para o ar chamar-me monárquico. Ide para o grande c*r*lho. Pronto, eu gosto da bandeirinha antiga, que eu nunca vi com os meus olhos, só estudei na escola. Mas não invalida o que gosto da bandeira que, realmente, é a cara da minha pátria. Gosto de Portugal, gosto de nossa linda bandeirinha e, como estudante de música, adoro "A Portuguesa" (muito, muito, muito bem conseguido, uma linha melódica fantástica).
Pois, como patriota e patriófilo - deixem-me miacoutizar - custa-me ver, não raras vezes (quase sempre) - a m*rd* da ignorância da população quando não sabem dispor a bandeira. Ele é escudo de pernas para o ar, ele é lados trocados. Ah, sim, fica bonito, porque o Scolari pediu. Ide dar uma volta ao bilhar grande, como dizem os lisboetas. Ou ide mesmo para o c*r*lho, como se diz no Porto (um discurso mais directo). É assim tão difícil, ao fim da quarta classe, saber como colocar o símbolo da nossa pátria direito? Se calhar, sabem melhor como é a bandeira dos E.U.A.. É porque passa mais vezes na televisão, no intervalo dos jogos do Cristiano Ronaldo. Pois, porque em pleno séc. XXI, ainda impera um certo cheiro de "basta-me a quarta classe e saber dar uns toques na bola que me safo, senão vou para trolha". Pois haviam de nunca ir para trolha, pois, mesmo assim, tapam o lugar a quem só teve essa oportunidade.

Aprendam: lado verde para a nossa esquerda, lado vermelho para a nossa direita e escudo com a curva para baixo. Ou querem que o escudo passe a ser quadrado? Viva Portugal e não andem à espera que nos venham safar. "Mexeide-vos", como dizia a minha bisavó...
P.S.: peço desculpa aos titulares das imagens, até porque lhes aparece o nome nas ditas, mas o Google anda muito curto. Basta reclamarem e eu tiro.
P.S.2: pesquisa Google por "jumento". Pesquisas relacionadas: burro. Ná? A sério?
P.S.3: parece que este jumento tem mesmo nome - Juvenal.

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