sábado, 23 de março de 2013

Gozo Monumental...

Vamos falar a sério, com calma, coerência e racionalidade: quem foi que teve a estúpida ideia de ir buscar este palhaço para comentar política na estação pública? Dou de barato uma coisa, como político, sim, ele foi o melhor dos últimos anos, sem dúvida alguma. Mas como governante? Foi uma merda, com as letras todas - é injusto dizer que só ele foi mau, tem sido um ascendente de incompetência. Só que, em Portugal, baptiza-se governo de política e, tudo o que vemos, são argumentações, ideias sem conclusão, dizeres baratos e comícios partidários sem resolução nenhuma para o nosso país que, diga-se para os menos atentos, está de pernas para o ar... Ok, esta todos sabem...

Sócrates é responsável por diversas megalomanias sem necessidade, como a 3ª autoestrada para Lisboa, o TGV e o aeroporto da OTA (apesar da necessidade e da sua não-conclusão, eram maus planeamentos), a autoestrada de Trás-os-Montes, etc... A governação dele pautou-se por um choradinho para antecipar eleições, um afundar da situação negativa do país num pique mais acelerado que os seus antecessores e um esconder da verdade até ao momento em que nada mais teve a fazer senao chamar ajuda externa, admitindo finalmente que não tinha soluções e que as promessas de melhorias em "2000 e..." eram somente devaneios para suprimir os anseios da prole... Em suma, a par do actual executivo, Sócrates foi the ultimate coveiro, com a diferença de estes actuais estarem a cumprir com um acordo que o seu executivo assinou... E mais, casos jurídicos sobre corrupção onde ele teria tomado parte, sem explicação final e "abafados" pela imprensa, qual Relvas...

Sócrates foi afastado do Governo, foi viver para Paris, quiçá sustentado por dinheiro público (nosso), tirar um curso qualquer, como que um heroico exilado. Volta agora, para um cargo honorário público, novamente, onde certamente não fará um serviço de borla e dará abévias de uma função que ele executou com mestria de nabo... Quem não me diz que, tal como muitos outros, isto não é apenas o princípio do "grandioso" caminha para tornar este homem num Presidente da Repúblic, o cargo dos passeios, bitaits e da "miserável" mas valiosa reforma?

O que me chateia mais nem é isto... Nem ao Marcelo nem ao Sousa Tavares ligo, que nem tenho em tão má consideração. É só mudar de canal. O que me chateia é que já vi pelas redes sociais manifestações de apoio, admiração e veneração pelo homem e pelo futuro dele como comentador... Esta é a grande prova que a raíz da crise, o grande tumor que iniciou todo este cancro, estava, não nos órgãos de soberania, mas no povo. Sim, esse que é a grande vítima de todo este cortejo de más decisões. Afinal, com a existência de PS's sócratistas (ou sócretinos), como muitos outros devem haver admiradores de outros políticos de m*rda, chegamos à conclusão que Portugal é um país de seguidistas. Não optam pela melhor estratégia, ideia ou curriculum. Em vez disso, a grande maioria dos comuns votantes segue cegamente a pessoa mais bonita, o líder mais carismático do seu partido, a sua cor cega... Optam por dar "mais voz à oposição", "mais peso às políticas de esquerda", maior continuidade ao duo PS/PSD, em vez de optarem pelo melhor colocado para resolver os nossos problemas de gestão.

Sim, porque os partidos deveriam funcionar como empresas de prestação de serviços de gestão de uma companhia, o nosso país. Com base no seu currículo e no de quem forma a equipa de gestão, com base no projecto e no planeamento, o nosso país "contrataria" então o partido para o desempenho do serviço, tendo no fim de cada ano esta equipa que prestar provas aos "patrões". Em caso de incompetência, um despedimento e fim de contrato por justa causa sem direito a qualquer indemnização. Sim, um partido político deveria consistir nisto, uma equipa de empregados que contrataríamos para trabalhar para nós... Ouviram [leram] bem, seriam os nosso empregados. Em vez disso, são organizações fechadas, onde a argumentação e o compadrio serve para subir a pulso e onde todos devem remar para o mesmo lado, exactamente o lado oposto dos restantes partidos. Uma vez no poder (porque em Portugal eles não são nossos empregados, são afinal a maior posição de poder) é para seguir o melhor caminho para o partido, não para o país... E o povo, acede a estes princípios, deixando-se enganar pela forma como são apresentados...

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